Delegado diz que secretária da Apae de Bauru foi assassinada no mesmo dia em que desapareceu

Depois de um interrogatório que durou cerca de 3 horas na sexta-feira (16/07), Roberto Franceschetti Filho, de 36 anos deixou a sede da Delegacia de Investigações Gerais de Bauru preso temporariamente, algemado e transferido para o presídio de Pirajuí, onde aguardará o desenrolar das investigações que apuram a participação dele no sumiço da secretaria executiva da Apae de Bauru, vista pela última vez na terça feira da semana passada, dia 6 de agosto.

O delegado titular da especializada, Cledson Nascimento, não revelou detalhes do interrogatório, mas não descartou a possibilidade de Claudia Regina da Rocha Lobo ter sido assassinada no mesmo dia em que desapareceu. “Considerando a veiculação das informações das diligências realizadas em relação ao desaparecimento de Cláudia Regina da Rocha Lobo, fato registrado na data de 06/08/2024, informamos que na data de hoje(15) foi dado cumprimento a um mandado de prisão temporária e busca e apreensão visando o esclarecimento dos fatos. Com o cumprimento da prisão, corroborando os vestígios que foram localizados no veículo da Apae no dia seguinte ao desaparecimento, todas as evidências apontam que Cláudia foi morta na tarde do dia 06/08.”, diz a nota expedida pela Dig/Bauru.

Lembram-se, durante as buscas no imovel onde o presidente da Apae reside, a polícia apreendeu uma pistola, calibre 380, o mesmo calibre de uma cápsula encontrada no veículo de Roberto. O estojo da bala foi encaminhado ao Instituto de Criminalística da Polícia Técnica para perícia. Informações não confirmadas pela polícia, indicam que manchas de sangue foram encontradas no interior do veículo durante a perícia.

Uma foto, divulgada na noite da última quinta-feira, mostra uma Spin branca, supostamente o veículo com o qual Cláudia saiu da sede da Apae para não mais ser vista, e um carro vermelho, ambos estacionados em uma estrada de terra, em meio a uma mata, região do bairro Pousada da Esperança. Cledson do Nascimento não quis se pronunciar sobre essa foto e não se divulgou a quem pertenceria o carro vermelho e nem mesmo se o carro branco, seria o veículo utilizado por Claudia no dia do sumiço dela. “O caso segue em sigilo, decretado pela Justiça” , encerrou o delegado. Policiais da especializada realizaram buscas na região e em outros locais onde supostamente Cláudia poderia estar. As buscas foram encerradas no começo da noite da quinta-feira (15) e retomadas na manhã da sexta (16). A Polícia vem trabalhando incansavelmente no caso e já considera a ocorrência como um provável homicídio.

Fonte: Plantão de Notícia

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