Democracia municipalista

Mais de 155 milhões de brasileiros estão aptos a votar nas eleições municipais de outubro, em mais uma grande festa popular da segunda maior democracia do mundo, superada apenas pelas eleições diretas da Índia, que hoje é o pais que possui a maior população e, consequentemente, o maior número de eleitores.

Como um dos poucos países que mantém uma Justiça Eleitoral exclusiva para o processo de escolha de governantes e legisladores e o sistema de votação mais moderno, por meio de urnas eletrônicas absolutamente confiáveis e seguras, devemos nos orgulhar da nossa capacidade de manter e solidificar a democracia representativa.

Às eleições municipais de 2024 deverão se inscrever mais de 500 mil candidatos a prefeito e a vereador, em pleito muito peculiar, de muito mais proximidade com o eleitor que vota não pela ideologia ou pelo partido, mas sim pela pessoa e seus atributos e com muito mais conhecimento de causa.

Portanto, a chamada democracia municipalista é aquela que mais agrega valor e importância à liberdade de escolha do cidadão que pode exercer seu direito com muito mais discernimento e certeza de que pode fazer a melhor escolha para o bem de sua comunidade.

“…o eleitor que vota não pela ideologia ou pelo partido, mas sim pela pessoa e seus atributos…”

Diante da possibilidade de fazer escolhas, de votar com liberdade e segurança e com a certeza de que o mais votado será de fato aquele que vai governar durante um período certo e definido, com data e horário para concluir o mandato, é preciso valorizar a democracia como bem de maior valor da vida em sociedade.

Afinal, vivemos tempos sombrios em que muitos déspotas populistas que professam as mais variadas ideologias, notadamente das esquerdas e das direitas radicais, acreditam que o sistema ditatorial, de poder único e sem o sagrado revezamento no cargo, deve ser exercido pelo nefasto absolutismo.

Para aqueles que acreditam e apoiam o golpe de estado, que consideram a virada de mesa como meio de se chegar ao poder e que o enfraquecimento das instituições pode melhorar nossa vida, é preciso lembrar que diante dessas circunstâncias não haveria sequer direito à escolha de nossos prefeitos e vereadores, que seriam indicados pelos ditadores de plantão.

Portanto, a eleição livre e direta a que temos direito para escolher nossos governantes mais próximos, assim como os pleitos para deputados, senadores, governadores e presidente, são garantias de direitos inalienáveis e absolutamente inegociáveis.

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Cláudio Pissolito

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