O aumento de casos de contaminação pelo Novo Coronavírus, que acontece pela segunda vez em países europeus, no Brasil e nos EUA, indica que mais do que hospitais, leitos e respiradores, as sociedades precisam mesmo é de prevenção, de noção do risco e respeito ao próximo. Descartando a Nova Zelândia, que não passa de um aglomerado de ilhas com baixa densidade demográfica, vários países orientais, como o Japão, servem de exemplo. Onde existe o hábito da prevenção e do cuidado para com o próximo não é preciso regras.
Na cultura japonesa, por exemplo, basta o pedestre ou usuário de transporte público estar resfriado ou em crise de rinite para que use máscara, como é comum observar em filmes e nas reportagens internacionais. E os japoneses não têm essa atitude para proteção individual, mas sim para evitar o contágio de outras pessoas, ou seja, não afetar desconhecidos. A cultura oriental, de forma geral, não comtempla muito a aproximação física, os abraços e até os apertos de mão, o que ajuda a reduzir o risco de contágio e explica o número menor de casos e de mortes em comparação ao restante do mundo.
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