DNA em airbag ajuda a condenar responsáveis por homicídio e contrabando em Marília

A coleta de DNA no airbag de um veículo ajudou na condenação de dois homens pelos crimes de homicídio doloso contrabando, após um acidente ocorrido em agosto de 2017, em Marília (SP). A batida resultou na morte de Neuza Barreto Félix Batista e em ferimentos em seu marido.

Marcos Paulo Santos Cintra, principal condenado, recebeu 18 anos e 15 dias de prisão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio doloso qualificado e contrabando. Welton de Alencar Máximo Fabrin foi sentenciado a dois anos e três meses de prisão, em regime semiaberto, por contrabando.

O acidente foi registrado no cruzamento das ruas João de Freitas Caires e Benedito Mendes Faria, quando o veículo dos réus bateu no carro em que o casal estava.

Neuza, que estava no banco do passageiro, morreu no local devido a um politraumatismo, enquanto seu marido, que dirigia o carro, sofreu ferimentos e foi encaminhado ao hospital.

Após a colisão, o veículo dos réus ainda invadiu um estabelecimento comercial e foi abandonado. Dentro do veículo, a polícia encontrou mais de 27 mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai, avaliados em cerca de R$ 137 mil.

A identificação de Marcos Paulo como condutor foi possível graças à coleta de DNA no airbag, que foi acionado durante o impacto.

Inicialmente, as investigações indicaram Welton como possível responsável pelo acidente, mas a perícia descartou sua participação direta. A Justiça, porém, concluiu que ele atuava como batedor da carga contrabandeada, acompanhando o transporte ilícito.

Fonte: g1

Compartilhe
Facebook
WhatsApp
X
Email

destaques da edição impressa

colunistas

Cláudio Pissolito

Don`t copy text!

Entrar

Cadastrar

Redefinir senha

Digite o seu nome de usuário ou endereço de e-mail, você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.