Homicídio teria sido motivado pela suspeita de que a vítima teria furtado a loja de propriedade dos irmãos acusados
A Polícia Civil de Palmital prendeu duas pessoas suspeitas de envolvimento no homicídio de Robson Libório de Moraes, morto por disparos de arma de fogo em 29 de novembro, cujo corpo foi encontrado próximo à Lagoa de Tratamento de Esgoto, no bairro Água do Capixingui. O crime, a principio misterioso, foi devendado menos de uma semana depois de ocorrido.
Os suspeitos são comerciantes e a Polícia acredita que ambos devem ter envolvimento na morte de Robson por acreditarem que ele teria furtado o estabelecimento comercial que ambos mantêm no centro da cidade.
A linha que dirigiu as investigações se baseia no fato de que, na ocasião do furto, os proprietários não procuraram a Polícia Civil para noticiar o crime e teriam possivelmente buscado fazer justiça com as próprias mãos.
Segundo o Delegado de Polícia titular de Palmital, Giovani Bertinatti, não há qualquer prova do envolvimento de Robson no crime patrimonial anterior e não serão toleradas quaisquer formas de justiçamento.
Seguno ele, qualquer vítima de qualquer crime deve seguir o caminho correto e procurar a Polícia Civil, que é o órgão com competência constitucional para realizar investigações juntamente com a Polícia Federal.
Na tarde desta sexta-feira, 04, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão domiciliar e dois mandados de prisão temporária.
Nos locais das buscas, ambos vinculados aos suspeitos, foram encontrados uma arma de fogo calibre .357 e diversas munições do mesmo calibre, além de munições de espingarda calibre 12 e 28 e uma outra arma tipo revolver que será periciada para comprovar sua funcionalidade.
Todas armas encontradas com os suspeitos presos estariam ilegais, pois ambos não possuem registro de porte, de posse ou autorização para manter os artefatos. Um dos suspeitos foi ainda preso em flagrante delito por posse ilegal de arma de fogo.
Segundo a Polícia Civil de Palmital, as investigações sobre o homicídio prosseguem no sentido de comprovar ou afastar a responsabilidade dos suspeitos e ambos seguirão na condição de presos de por no mínimo 30 dias.
