Editorial – Exemplo ambiental e internacional

“…o aprendizado e o esforço de cada cidade para melhoria da qualidade de vida das populações podem ser compartilhados…”

Uma das práticas comuns entre os municípios brasileiros é a troca de experiências e a transferência de conhecimento e de projetos bem sucedidos, incluindo até mesmo a inspiração para uma obra ou programa social, econômico ou ambiental, que pode ser adaptado e reproduzido com mais esmero que o original ao corrigir possíveis falhas de origem. Assim, o trabalho, o estudo, o aprendizado e o esforço de cada cidade para melhoria da qualidade de vida das populações podem ser compartilhados, aprimorados e replicados em outras, de forma direta ou pelos inúmeros consórcios de municípios existentes.

São muitos os exemplos de compartilhamento de projetos e soluções inteligentes que facilitam o trabalho das administrações municipais graças ao intercâmbio de experiências bem sucedidas que são aplicadas, muitas vezes com mais sucesso do que nas cidades onde foram concebidas. É justamente uma política pública, que cada vez exige mais urgência, que é a melhoria da qualidade de vida das pessoas por meio da recuperação e proteção aos recursos naturais, que fica a sugestão de aplicação de programas semelhantes.

Em artigo publicado hoje no JC, o colunista José Renato Nalini, professor, ex-presidente do TJ-SP e membro da Academia Paulista de Letras, homenageia Hortolândia, na região de Campinas, citando o exemplar programa de arborização urbana implantado na cidade. O motivo da deferência é muito justo, pois Hortolândia tem meta audaciosa de plantar 80 mil árvores nativas até o ano que vem, 40 mil já foram plantadas, em parceria com os moradores que se dirigem ao canteiro de produção para escolher entre 22 espécies de mudas diferentes e adequadas à cada condição do perfil urbano da cidade, para garantir o futuro das árvores.

Em Hortolândia, o programa prevê também que, para cada solicitação de remoção de uma árvore são doadas 25 mudas como compensação, além da exigência de que os novos loteamentos sejam arborizados antes mesmo de se iniciar a comercialização, criando assim novos bairros integrados à política ambiental sustentável. Para ilustrar o valor e a importância da medida, basta citar que a Arbor Day Foundation, da ONU, elegeu Hortolândia como uma das 169 cidades do planeta com programas consistentes de ampliação da malha verde, incluindo-a entre as mais sustentáveis e modernas no quesito ambiental, em uma agenda verdadeiramente atual e moderna.

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Cláudio Pissolito

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