“Ele dizia que ia beber meu sangue”, lembra mulher que teve a língua arrancada pelo companheiro

“Eu não tinha medo dele, nunca tive. Ele não me batia, pois tinha medo dos meus filhos, mas ele dizia que ia beber meu sangue”, contou, com dificuldade, a pensionista de 66 anos, que teve parte da língua arrancada pelo companheiro, na última segunda-feira (04), no Rio do Ouro, em São Gonçalo.

Na manhã de segunda-feira (11/03) o autor da barbaridade, um homem de 49 anos, procurou a 75ªDP (Rio do Ouro), onde o caso foi registrado.

A vítima também foi até a delegacia, mas não teve contato com seu algoz. Com muita dificuldade na fala ela contou que não tinha medo dele e que ele só era violento quando bebia.

“Ele era violento quando bebida, mas não me batia antes, pois tinha medo dos meus filhos. Ele me bateu uma vez e agora fez isso”, recordou.

Um dos filhos da vítima, no entanto, afirma que o homem vivia com interesse no dinheiro de sua mãe.

“Ele já tinha agredido outras mulheres antes. E vivia dizendo que ia beber o sangue da minha mãe. Um canibal, isso sim”, contou o filho.

A vítima teve sua língua suturada, mas não foi possível reimplante do pedaço arrancado, já que a parte tirada só foi encontrada depois, no banheiro da residência.

O casal estava junto há dois anos. 

Fonte: O São Gonçalo

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Cláudio Pissolito

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