Já chegou ao conhecimento do MP (Ministério Público Estadual) uma denúncia de que estagiários que atuam no “Postão” Central de Ourinhos, teriam supostamente “furado a fila” da vacinação contra o covid-19, que começou na cidade na última quinta-feira (21/01), com a chegada das primeiras doses da Coronavac.
O Passando a Régua recebeu imagens que foram postadas nas redes sociais na semana passada de estagiários da unidade de saúde exibindo cartões de vacinação e se gabando de que já receberam a vacina contra o novo coronavírus, enquanto que enfermeiros que trabalham no mesmo local foram preteridos e ainda estão na fila para receber a vacina.
“Em algumas cidades os estagiários não podem nem trabalhar em contato com pacientes com a Covid-19 e aqui em Ourinhos eles foram contratados e estão recebendo a vacina antes mesmo dos profissionais efetivos, que estão na linha de frente”, contou um profissional, que se sentiu injustiçado.
A denúncia torna-se ainda mais grave quando diz que uma das estagiárias seria filha de uma funcionária da área administrativa do “Postão”, cujas fotos foram postadas em suas redes sociais.
O Passando a Régua enviou as denúncias ao Ministério Público, cujo representante deve pediu esclarecimentos à Secretaria de Saúde do município, sobre este fato. A Prefeitura de Ourinhos ainda não se manifestou e já teria conhecimento do fato.
No sábado (23/01), a Prefeitura informou que somente na sexta-feira (22/01) 410 funcionários haviam sido imunizados, totalizando 586 pessoas vacinadas até aquele momento na cidade. A Prefeitura não informa a relação com os nomes dos vacinados e os locais em que atuam.
JUSTIÇA INTERFERIU EM MANAUS
Em Manaus, a Prefeitura será obrigada a informar diariamente até as 22h, dados de todas as pessoas que foram vacinadas contra a covid-19. Caso o poder municipal descumpra a medida, a decisão prevê multa de R$ 100 mil.
Além do nome dos vacinados a serem listados até às 19h do dia corrente, devem ser informados CPF, local onde foi feita a imunização, função exercida pela pessoa vacinada e local de trabalho.
Fonte: Passando a Régua