Estradas do Centro-Oeste Paulista servem de rota para contrabando de produtos

Um balanço feito pela Polícia Rodoviária revelou que várias rodovias da região, inclusive a Raposo Tavares que passa por Palmital, são usadas com frequência como rota para criminosos. Contrabando de produtos vindos do Paraguai abrange a maior parte das viagens, que deixa um rombo milionário nos cofres da Receita Federal.

 

Em 2019, mais de 300 milhões de cigarros contrabandeados foram apreendidos nas estradas do estado de São Paulo. A maioria das apreensões ocorreu na região de Bauru: 208 milhões de cigarros.

 

As cargas são escondidas de todos os jeitos para não serem pegas. Em uma das abordagens na BR-153 em Ourinhos (SP), policiais encontraram caixas de cigarros em meio a carga de milho.

O Capitão da Polícia Rodoviária, Gabriel Garcia, conta que a região é frequentemente usada na rota por conta da proximidade com os estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, próximo às divisas com o Paraguai e Bolívia.

 

“O Paraguai é o maior produtor de cigarros contrabandeados que se tem notícia, e os criminosos utilizam as rotas do Centro-Oeste Paulista para ter acesso a região metropolitana de São Paulo, assim como Rio de Janeiro, Belo Horizonte e todos os estados do nordeste”, explica o capitão.

 

Quando as cargas de cigarros contrabandeadas chegam ao Brasil, deixam um rombo milionário nos cofres da Receita Federal. Os mais de 200 milhões de cigarros apreendidos no interior, no ano passado, representam quase R$ 70 milhões em impostos que não foram pagos.

 

Em 2019, a Receita Federal atingiu uma marca histórica nacional: apreendeu mais de R$ 3 bilhões em mercadoria, onde 35% eram foram cigarros.

 

As cargas apreendidas são encaminhadas para galpões da Receita Federal, onde os produtos ficam até que o processo de contrabando seja encerrado. Logo em seguida, eles são destruídos.

 

“Temos custos de armazenagem, impacto ambiental, custo de armazenagem e pessoal para destinar toda essa carga apreendida. Ou seja, causa um prejuízo”, conta Marina Aiello Sartor, auditora fiscal da Receita Federal.

Fonte: G1

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