Ex-proprietário de área do outdoor apóia Bolsonaro

Sobre a polêmica causada pela instalação e retirada, devido a determinação de Justiça Eleitoral, de um painel publicitário do candidato Jair Bolsonaro em terreno particular, cujos custos foram bancados por simpatizantes do presidenciável, o JORNAL DA COMARCA manteve contato com o então proprietário da área, o empresário João Gilberto Guimarães, que mora em São Paulo.

Painel foi instalado em março, sem conhecimento do então proprietário, que vendeu a área em junho

Guimarães disse que só soube da determinação de retirada do painel publicitário pela reportagem do JC e que na época da instalação, em março deste ano, era o proprietário do terreno, mas que não recebeu qualquer solicitação de uso do espaço. Ele também disse que não conhece pessoalmente o então candidato, agora deputado federal eleito Alexandre Frota, que posou para foto em frente ao painel, e que também não soube quem fez a instalação. “Fiquei sabendo pelo jornal depois que já havia vendido a área, mas se fosse consultado à época, certamente eu autorizaria a instalação do painel, desde que fossem respeitadas as regras da propaganda eleitoral”, afirmou. O ex-proprietário se disse simpatizante da candidatura de Bolsonaro e que, além de acreditar que ele seja o único capaz de mudar a situação atual do país, visitou a Academia Militar das Agulhas Negras, no Rio de Janeiro, quando Bolsonaro e Mourão eram cadetes. “Isso foi há 44 anos, mas sempre fui simpatizante do militarismo e já posei em fotografia com o Marechal Lott” (candidato a presidente do Brasil em 1959), enfatizou.

João Gilberto tem raízes em Palmital. É neto de Abelardo de Oliveira Guimarães, que foi proprietário da área às margens da rodovia Nelson Leopoldino,conhecida como Mata do Abelardo. Segundo João Gilberto, seu avô era ambientalista e tinha como hábito “doar” determinadas arvores aos netos e também aos filhos dos colonos da fazenda, desde que estes se comprometessem a preservá-las. Guimarães também foi assessor do então deputado federal Cunha Bueno, em Brasília, durante o mandato de elaboração da nova Constituição Federal. Segundo ele, quando da instalação do painel, em março, a área era de sua propriedade, mas foi vendida três meses depois.

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Cláudio Pissolito

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