Força do vento tomba caminhão-baú durante tempestade na Raposo Tavares; ‘você não sabe o que faz na hora’, diz motorista

“Muito susto! Você não sabe o que faz na hora”. Essa é a declaração de Marcos de Oliveira, motorista de um caminhão-baú que tombou com a força do vento às margens da Rodovia Raposo Tavares (SP-270) durante uma tempestade de poeira que atingiu Presidente Prudente (SP), na tarde de sexta-feira (01/10). Segundo a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, houve rajadas de 103km/h.

“Começou um vento muito forte, reduzi o caminhão, coloquei primeira [marcha], vim devagarzinho e encostei. Só que o vento tombou quase em cima do chapa. Ele [chapa] chegou do lado da cabine, o caminhão começou a balançar e deitou”, explicou Oliveira.

Apesar do susto, o motorista e o chapa, que é o trabalhador que atua em atividades de carregamento e descarregamento de cargas de caminhões, não se feriram.

O caminhoneiro havia saído de Marília (SP) e faria a entrega de móveis em Presidente Prudente e posteriormente em Presidente Venceslau (SP).

Essa não foi a primeira vez que Oliveira se envolveu em um acidente de tombamento, porém, em circunstâncias diferentes. Há 10 anos, o caminhão que ele conduzia tombou na região de São José do Rio Preto (SP) após um carro frear bruscamente na rodovia, levando-o a deslocar o veículo para o acostamento.

Na sexta-feira, o caminhoneiro informou que aguardava a pista da Rodovia Raposo Tavares secar um pouco e o vento parar para destombar o caminhão e seguir viagem.

TEMPESTADE DE POEIRA

A força do vento, que, segundo a Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil, chegou a ter rajadas de 103km/h, derrubou árvores, destelhou imóveis e arrancou placas publicitárias e sinalizatórias, vidraças e marquises em Presidente Prudente e região.

De acordo com o climatologista Vagner Camarini, a tempestade de poeira é um fenômeno comum nesta época do ano na região de Presidente Prudente.

Ele explicou que, geralmente após um longo período de estiagem e a chegada de uma frente fria, é normal a ocorrência de fenômenos como este.

Fonte: G1

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