HISTÓRIA DE PLATINA

O povoamento da região onde atualmente se localiza Platina foi iniciado na segunda metade do século XIX, com o povoado chamado Saltinho do Paranapanema, fundado pelo coronel Francisco Sanches de Figueiredo, proprietário na época de grande latifúndio e que fixou residência na vila. O local também atraiu muitas pessoas que desbravavam o vasto sertão do Sudoeste do Estado de São Paulo.

Em 26 de julho de 1894, pela Lei nº 309, a vila foi elevada à categoria de Distrito de Paz, passando a denominar-se Platina, jurisdicionado ao município de Campos Novos do Paranapanema. A localidade, que chegou a ser o mais importante entreposto de comércio da região, dispunha de dezenas de estabelecimentos comerciais e era rota de trânsito até às regiões avançadas do Oeste Paulista, principalmente pela abertura da Estrada Boiadeira, construída por Francisco Sanches de Figueiredo, que fazia ligação com as barrancas do Rio Paraná.

Esta estrada ainda existe e um dos trechos corta o município, ligando-o Campos Novos Paulista e Assis. Em 24 de dezembro de 1915, através da Lei nº 1.478, Platina foi elevada à categoria de município. O primeiro prefeito foi o capitão Felicíssimo Antônio Pereira. Também ocuparam a prefeitura Antônio Fernandes (até 1922), José Leone (até 1925) João de Souza Martins (nomeado), Nestor de Souza Pereira (nomeado) e Juvenal Piedade (nomeado).

Anos depois da emancipação, Platina não entrou na rota de construção da Estrada de Ferro Sorocabana, cujos trilhos trouxeram o desenvolvimento à região, e não conseguiu manter o ritmo de crescimento. Com isso, o município entrou em decadência e retornou à categoria de distrito em 1934, passando a pertencer a Palmital. Neste período, também perdeu parte de seu território para Assis. Apesar dos problemas enfrentados, Platina recuperou o status de município em 30 de dezembro de 1953. A instalação do Executivo municipal se deu em 1º de janeiro de 1955, com o prefeito eleito Nestor de Souza Pereira.

O município possui uma área de 327,8 km2 e tem sua economia baseada no setor rural. Possui terras férteis, apropriadas a diversas culturas, principalmente ao plantio da cana-de-açúcar, milho, mandioca e soja e um vasto plantel de gado bovino de corte e leiteiro.  Possui também uma destilaria de álcool e aguardente e um laticínio. Sua população, segundo estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2018, é de 3.521habitantes.

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Cláudio Pissolito

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