Na madrugada desta quarta-feira (27/8), pouco depois da meia-noite, uma residência localizada na rua Vidal de Negreiros, 52, bairro Palmital, em Marília, foi completamente consumida pelas chamas após um incêndio provocado intencionalmente. O Corpo de Bombeiros foi acionado para conter o fogo, que se alastrou rapidamente devido às condições estruturais da casa.
Segundo informações preliminares, o incêndio teve origem após uma desinteligência entre o casal que residia no local. O marido, em um ato de fúria, ateou fogo nos móveis da residência e fugiu em seguida, deixando a mulher sozinha diante do perigo iminente.
A casa, construída sem laje, apresentava estrutura vulnerável à propagação de fogo. O material do teto, composto por madeira, foi rapidamente atingido pelas chamas, levando ao colapso total da cobertura. O incêndio destruiu cerca de 70 m² da área construída, deixando o imóvel completamente inutilizado.
A moradora, que conseguiu escapar sem ferimentos graves, foi conduzida à CPJ (Central de Polícia Judiciária) para registrar boletim de ocorrência. Ela relatou os acontecimentos às autoridades e prestou depoimento sobre o histórico de conflitos com o companheiro.
Destruição total
O Corpo de Bombeiros atuou com agilidade para controlar o incêndio e evitar que as chamas se espalhassem para imóveis vizinhos. Apesar da intensidade do fogo, não houve registro de vítimas fatais ou feridos graves. A rápida resposta da equipe foi essencial para conter o avanço do sinistro.
Após o controle das chamas, o local foi deixado em segurança sob os cuidados do policiamento de área, que permanece atento a possíveis desdobramentos do caso. A Polícia Civil já iniciou as investigações para localizar o autor do incêndio e apurar responsabilidades.

A ocorrência gerou comoção entre os moradores da região, que acompanharam com preocupação o trabalho dos bombeiros durante a madrugada. O caso reacende o debate sobre violência doméstica e os riscos que conflitos familiares podem representar à segurança pública. A moradora segue recebendo apoio psicológico e social, enquanto as autoridades buscam responsabilizar o agressor.
Fonte: Agora Intnerior