A Polícia Civil registrou na semana passada a denúncia de uma mulher de 58 anos contra o ex-marido, que a teria agredido e ameaçado. O acusado, um vigilante de 46 anos, supostamente descumpriu medida protetiva decretada pela Justiça e invadiu a residência da vítima no bairro Paraná. Ele a teria agredido e a ameaçado antes de fugir, não sendo localizado pela polícia. Com a queixa, a mulher poderá representar criminalmente, permitindo que as autoridades tomem medidas para evitar novos episódios de violência.
De acordo com registros de ocorrência, a mulher compareceu na tarde de quarta-feira (10/06) da semana passada para prestar queixa na Delegacia da Polícia Civil de Palmital. O Boletim de Ocorrência constou as naturezas de violência doméstica, descumprimento de medida protetiva, lesão corporal e ameaça, que teriam ocorrido por volta das 6 horas do dia 7 de junho, um domingo.
A vítima relatou que, mesmo tendo ordem judicial para ficar à distância, o ex-companheiro invadiu sua casa, na rua Canaan Tannus, dizendo que tinha duas pedras de crack e que iria fumar no local. A mulher disse que não permitiu e o vigilante pegou as chaves do imóvel, trancando as portas para impedir que ela saísse. O acusado teria usado uma faca e um garfo para ameaçá-la e quebrado vários objetos da casa.
Durante o episódio de violência doméstica, o vigilante a teria agredido com tapas no rosto e socos na cabeça, além de ter jogado um pedaço de madeira contra o tórax da vítima. O acusado também teria tentado asfixiar a mulher, apoiando o joelho em seu pescoço. Ele teria ainda xingado e ameaçado de morte a ex-companheira.
Depois das agressões, o homem teria ido embora e não foi encontrado pela polícia. A mulher procurou o Pronto-Socorro Municipal para receber atendimento no dia 8 de junho. Depois do registro da ocorrência, cujos fatos serão apurados pela equipe da Delegacia da Polícia Civil, ela foi orientada sobre a medida protetiva e os prazos para a representação contra os atos praticados pelo ex-companheiro.
