Homem surta e esfaqueia cadela

Um crime contra animal foi registrado na região na semana passada. A.P., de 37 anos, que sofre de problemas mentais, matou a cadela de nome Catrina com um golpe de faca no coração. Ele também foi acusado de perseguir uma menina, neta da proprietária do animal, além de ferir outro cachorro da família. O crime ocorreu no último dia 29 de março na rua Eduardo Peres, no bairro Jardim Christoni, em Ourinhos.

O caso foi registrado na Polícia Civil de Ourinhos, onde a aposentada M.S.B., de 62 anos, esteve presente para fazer o relato dos fatos. Na sexta-feira da semana passada, sua neta de 11 anos retornava da escola quando foi perseguida por A., que é conhecido na vizinhança por sofre de problemas psiquiátricos. Assustada, a menina correu e pediu ajuda na casa da avó, que mora próximo de sua casa.

“Há dois meses estamos ficando com cadeado no portão por segurança, pois o A., que nunca deu trabalho, de uns dias pra cá, está agressivo, muito violento. Assim que ouvi minha neta gritando, saí correndo para ver e a vi pedindo para abrir o portão logo que o A. estava vindo atrás dela”, relatou. “No meio tempo que eu voltei para pegar a chave e abrir o portão eu vi que o A, estava parado jogando pedras em outras crianças. Com medo e por eu ter demorado, minha neta correu para a casa dela, sem que ele percebesse. Depois abri o portão e vi quando ele entrou em sua casa, que é ao lado da minha. Eu voltei para o interior da minha casa, quando ouvi os cachorros latindo sem parar. Quando saí vi A. com uma faca golpeando meus cachorros Catrina e Nino”, lembrou a aposentada.

“Ele estava enfurecido. Gritei, mandei ele parar e ele não parava. Em seguida, os vizinhos saíram e chamaram a polícia”, completou a dona dos animais. Ela disse que ligou para sua filha J., mãe da neta, e contou o que havia acontecido. Em seguida acompanhada de outra filha, correu para tentar salvar a cadela, que levou um golpe de faca no coração, não resistiu e morreu. O Nino teve ferimentos de faca em uma das patas e no corpo, mais não corre risco de morte.

A. foi conduzido pela Polícia Militar até a Delegacia da Polícia Civil, onde houve o registro da ocorrência. Ele foi liberado na presença da mãe e de um irmão, que teriam se negado a assinar o termo de compromisso. Por temor, a família foi até o Fórum e prestou queixa ao Ministério Público na Vara e Infância da Juventude de Ourinhos. O promotor orientou a mãe da menina a fazer contato com a Delegacia de Defesa da Mulher e pedir uma medida protetiva, que foi aceito pela juíza Raquel Grellet. Agora, as vítimas esperam que A. não mais se aproxime da menina. Caso descumpra a ordem judicial, pode ser preso ou internado.

Fonte: Renata Tibúrcio

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