O homem de 52 anos suspeito de matar a companheira de 72 anos foi preso nesta terça-feira (7), em Tatuí (SP). Segundo a Polícia Militar, o Ministério Público se manifestou a favor da prisão e o juiz expediu um mandado contra ele.
De acordo com a polícia, o homem foi preso na casa onde morava, no bairro Jardim Santa Cruz, em Tatuí, e levado à delegacia da cidade, onde aguarda para ser transferido para uma penitenciária.
A prisão foi acompanhada por diversas manifestantes, que passaram parte da tarde e da noite em frente à residência do homem pedindo a prisão. A vítima, Adelaide Selma Paulino Rende Satel, era parteira há mais de 30 anos no município.
Entenda o caso
Adelaide, de 72 anos, morreu na manhã do dia 29 de junho após ficar cinco dias internada com ferimentos graves depois de sofrer agressões. O crime aconteceu na casa onde o casal morava, no bairro Jardim Santa Cruz, em Tatuí (SP).
A polícia e equipes de resgate foram chamadas e fizeram o atendimento à mulher no dia da agressão, ocorrida em 24 de junho.
O homem, de 52 anos, chegou a ser ouvido e liberado e um boletim de ocorrência por lesão corporal e violência doméstica foi registrado. Com a morte, a polícia acrescentou à investigação o crime de homicídio.
De acordo com informações do boletim de ocorrência, vizinhos do casal acionaram a polícia após ouvirem gritos por socorro e, durante uma tentativa de ajudar a vítima, foram recebidos com agressões e tiveram um carro e uma moto depredados pelo homem.
Ainda conforme o boletim de ocorrência, o suspeito alegou que a esposa tinha depressão, fazia uso de medicamentos controlados e, após ele dizer que “ficaria na dele”, a mulher teria se atirado pela janela do quarto.
Os vizinhos foram levados ao pronto-socorro da cidade, onde passaram por exames de corpo de delito. Já a idosa, que sofreu fraturas no braço e um traumatismo craniano, precisou ser internada em estado grave.
Uma carreata foi realizada em Tatuí, no dia 3 de julho, para homenagear a idosa de 72 anos. Os veículos percorreram várias ruas do município e pediram pela prisão do suspeito. O ato foi pacífico.
Fonte: G1