Idosa tem a casa invadida por galinhas de vizinho: ‘Botam ovos no meu sofá’

Moradora da área urbana de Mongaguá, no litoral de São Paulo, afirma que lida com a situação há cerca de dois anos.

Galinhas, patos e peru têm tirado o sossego de uma idosa de 64 anos, moradora da área urbana de Mongaguá, no litoral de São Paulo. Os vizinhos de Ana Ligia Silva decidiram montar, há dois anos, um galinheiro no terreno deles, mas ainda não arranjaram uma forma de manter todas as aves presas no local.

As aves tiram a paz da protetora de animais Ana Ligia, que mora sozinha com 13 gatos e um cachorro idoso no bairro Itaóca. Segundo ela relata, os patos, galinhas e até um peru do vizinho quebram as janelas de sua residência para invadir e comer a ração de seus bichos de estimação.

“Algumas vezes, enquanto meus gatos comem ração deles no prato, os patos e as galinhas aparecem para bicá-los, como quem dissesse: ‘ei, é a minha vez de comer’. Dá uma hora que sua paciência vai para o brejo”, diz.

Ana conta que seus vizinhos, após diversas reclamações, improvisaram um galinheiro no quintal deles na última semana. No entanto, as aves continuam conseguindo derrubar a porteira, fugindo para a casa ao lado.

“Parece despertador e eu nem sei por onde eles conseguem entrar. Todos os dias às 4h da madrugada eu acordo com ‘có có có có’ dentro da minha cozinha. Já quebraram prato, panela, derrubaram tempero no tapete da minha sala. As galinhas botam ovos no meu sofá”, desabafa.

Ela afirma que os animais se aproveitam que um quintal dá continuidade ao outro, sem separação. Ana chegou a fazer orçamentos com pedreiros para construir um muro e dividir os terrenos, mas relata que o valor está além do que ela pode pagar.

A protetora de animais pretende enviar um ofício ao Ministério Público, para que uma ação possa ser movida contra a administração municipal e os proprietários dos animais para que a situação seja resolvida.

Em nota, a Vigilância Sanitária de Mongaguá informa que um fiscal irá ao local, ainda nesta semana, para verificar a situação. Com base nas informações constatadas pela fiscalização, serão tomadas as providências cabíveis, em conformidade com o Código Sanitário do Estado de São Paulo. Para acionar a Vigilância Sanitária, a população pode ligar para 3507-1460 (segunda a sexta-feira, das 8h às 17h).

A administração municipal informa que a população também pode registrar solicitações, reclamações e denúncias junto à Ouvidoria Municipal (3445-3108).

G1 tentou entrar em contato com os vizinhos e donos das aves mas, até a publicação desta matéria, não conseguiu localizá-los.

FONTE: G1

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