Já em casa depois de 34 dias internado na Santa Casa de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), o motorista socorrista do Samu, Renato de Oliveira, de 35 anos, disse ao G1 que tem poucas lembranças do período em que ficou na UTI após apresentar os sintomas e ser diagnosticado com Covid-19.
Foram 22 dias de tratamento na Unidade de Terapia Intensiva e 20 deles entubado em coma induzido. Renato recebeu alta na segunda-feira (27) sob aplausos da equipe do hospital.
Fora do grupo de risco e sem doenças pré-existentes, Renato não imaginava que poderia desenvolver os sintomas mais graves da doença.
“Por tudo que a gente ouviu ser divulgado sobre os riscos da doença, eu estava fora pela minha idade, eu tenho boa saúde, mas a gente não sabe ao certo como o vírus age. É um inimigo invisível. Acabei desenvolvendo a forma mais agressiva da doença.”
Os sintomas começaram no dia 16 de março após uma viagem para São Paulo e o litoral. Renato conta que primeiro teve só febre e no fim de semana começou a se sentir cansado.
“Foi quando procurei o hospital. Lá já viram na tomografia que o pulmão estava com várias lesões e colheram o exame. Naquele momento, o médico disse que era grave e caso de UTI. Foi um choque”, lembra. Ele foi internado no dia que assinou o contrato de trabalho no Samu da cidade.
Do período que ficou na UTI, Renato só sabe do que contaram para ele depois que foi para o quarto, mas ele acredita que foram os dias mais difíceis para os familiares e também para equipe médica.
“Eu fiquei inconsciente nesse período, mas meus pais, minha namorada, sofreram muito. Os enfermeiros me contaram depois que eram muitas orações porque o quadro era bem grave. Várias pensaram que iam me perder.”
Ao receber alta, Renato foi homenageado da equipe do hospital com uma salva de palmas.
“Eu só tenho a agradecer todo mundo da Santa Casa, os médicos, enfermeiros, o pessoal da limpeza, o tratamento de todos foi essencial para que eu conseguisse superar a doença”, completa.
Agora, o socorrista acredita que teve uma segunda chance, uma vida nova e reforça a necessidade das medidas de prevenção.
“E o que eu posso dizer para as pessoas é que se apeguem a quem vocês amam, tenham fé em Deus, porque é uma guerra muito difícil que estamos enfrentando e precisamos tomar todos os cuidados. Respeitar o isolamento social e usar álcool em gel, lavar as mãos.”
Já em casa depois de 34 dias internado na Santa Casa de Santa Cruz do Rio Pardo (SP), o motorista socorrista do Samu, Renato de Oliveira, de 35 anos, disse ao G1 que tem poucas lembranças do período em que ficou na UTI após apresentar os sintomas e ser diagnosticado com Covid-19.
Foram 22 dias de tratamento na Unidade de Terapia Intensiva e 20 deles entubado em coma induzido. Renato recebeu alta na segunda-feira (27) sob aplausos da equipe do hospital.
Fora do grupo de risco e sem doenças pré-existentes, Renato não imaginava que poderia desenvolver os sintomas mais graves da doença.
“Por tudo que a gente ouviu ser divulgado sobre os riscos da doença, eu estava fora pela minha idade, eu tenho boa saúde, mas a gente não sabe ao certo como o vírus age. É um inimigo invisível. Acabei desenvolvendo a forma mais agressiva da doença.”
Os sintomas começaram no dia 16 de março após uma viagem para São Paulo e o litoral. Renato conta que primeiro teve só febre e no fim de semana começou a se sentir cansado.
“Foi quando procurei o hospital. Lá já viram na tomografia que o pulmão estava com várias lesões e colheram o exame. Naquele momento, o médico disse que era grave e caso de UTI. Foi um choque”, lembra. Ele foi internado no dia que assinou o contrato de trabalho no Samu da cidade.
Do período que ficou na UTI, Renato só sabe do que contaram para ele depois que foi para o quarto, mas ele acredita que foram os dias mais difíceis para os familiares e também para equipe médica.
“Eu fiquei inconsciente nesse período, mas meus pais, minha namorada, sofreram muito. Os enfermeiros me contaram depois que eram muitas orações porque o quadro era bem grave. Várias pensaram que iam me perder.”
Ao receber alta, Renato foi homenageado da equipe do hospital com uma salva de palmas.
“Eu só tenho a agradecer todo mundo da Santa Casa, os médicos, enfermeiros, o pessoal da limpeza, o tratamento de todos foi essencial para que eu conseguisse superar a doença”, completa.
Agora, o socorrista acredita que teve uma segunda chance, uma vida nova e reforça a necessidade das medidas de prevenção.
“E o que eu posso dizer para as pessoas é que se apeguem a quem vocês amam, tenham fé em Deus, porque é uma guerra muito difícil que estamos enfrentando e precisamos tomar todos os cuidados. Respeitar o isolamento social e usar álcool em gel, lavar as mãos.”
Fonte: G1