A Polícia Civil está investigando a morte de Larissa Gabrielli dos Reis, de 24 anos, ocorrida horas após dar à luz no Hospital Padre Albino, em Catanduva. Segundo informações do boletim de ocorrência, a jovem sofreu uma parada cardiorrespiratória na madrugada de terça-feira (30/04), deixando familiares e autoridades perplexos com o desfecho trágico.
O relatório policial indica que a cesárea de Larissa estava agendada para as 13h de segunda-feira (29/04). O médico responsável pelo pré-natal assegurou às autoridades que tanto ela quanto o recém-nascido estavam em “condições normais” após o parto. No entanto, durante a madrugada, o médico foi chamado às pressas ao hospital, apenas para encontrar Larissa já sem vida ao chegar à unidade.
Uma descoberta perturbadora foi feita pelo médico durante sua investigação preliminar: uma ampola de medicamento, que ele afirma não pertencer ao setor da maternidade e que não deveria ter sido administrada durante o período pós-parto, foi encontrada no local de descarte de medicamentos. No entanto, não foi possível determinar se este medicamento foi de fato dado à Larissa.
A enfermeira que estava de plantão durante o período em que Larissa estava sob cuidados também foi chamada para depor na delegacia. As circunstâncias precisas que cercam a morte súbita da jovem, aparentemente sem causa determinante, são agora alvo de um inquérito policial que deve investigar o caso como homicídio culposo, indicando ausência de intenção de matar.
O delegado da cidade, Amauri César Pelarin, ressaltou a seriedade do caso e a necessidade de uma investigação minuciosa para esclarecer o que levou à morte prematura de Larissa, deixando familiares, amigos e a comunidade local consternados e em busca de respostas.
Fonte: G1
