A Justiça condenou nesta sexta-feira (27) três homens acusados de matar e decapitar um comerciante em Marília (SP). O crime aconteceu em 2015.
O vidraceiro Francisco Fabiano Martins foi baleado na frente da casa do irmão por causa de uma discussão no bar que teria acontecido um mês antes. O corpo dele foi encontrado boiando, sem a cabeça, no Rio Itararé divisa com o estado do Paraná, a 239 quilômetros de Marília.
Elzi de Almeida foi condenado a pena de 17 anos e 2 meses por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. Ele já era reincidente nesse tipo de crime por isso teve a condenação maior.
Murilo Henrique da Silva foi condenado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver, por ser primário e menor de 21 anos na época, pegou 13 anos de prisão.
Já Rodrigo de Lima Oliveira foi absolvido da ocultação de cadáver e condenado no homicídio duplamente qualificado e, por também ser reincidente, ele vai cumprir a pena 16 anos no regime fechado.
Entenda o caso
O crime teria sido motivado por uma discussão, segundo o delegado. No dia 15 de setembro, Francisco Fabiano Martins estava em um bar na zona sul de Marília e teria feito um comentário que desagradou Elzi de Almeida, o principal suspeito do assassinato e que é procurado pela polícia.
“A vítima teria dito ao Elzi que quando se trabalha honestamente tudo é possível, isso porque o Elzi teria perguntado a ele como ele estava se saindo na atividade de vidraceiro, já que consta que o Elzi também foi vidraceiro”, explicou o delegado Aéliton Roberto de Souza, responsável pelas investigações na época.
Após o desentendimento no bar, Francisco foi guardar o carro dele na garagem, mas ao sair, foi baleado. O disparo veio de dentro de um carro com três pessoas. Em seguida, ele foi colocado dentro do veículo e estava desaparecido até o dia 16 de setembro. O corpo foi encontrado decapitado embaixo de uma ponte no rio Itararé, em Barão de Antonina (SP), na divisa com o Paraná.
O corpo do vidraceiro foi enterrado no dia 18 de setembro de 2015 no cemitério da Saudade em Marília, mas não foi realizado velório, informou a família. Segundo a polícia, Francisco não tinha passagem pela polícia.
Fonte: G1