Equipamento passou por conferência de dados e simulação de votação e foi aprovado para uso na Comarca; auditoria foi acompanhada por representantes da comunidade
A Justiça Eleitoral da Comarca realizou na tarde de segunda-feira a auditoria das urnas já preparadas para a utilização no segundo turno das eleições gerais, previsto para o próximo domingo. O procedimento, realizado no Salão do Júri do Fórum de Palmital, foi supervisionado pela juíza eleitoral Mônica Tucunduva Spera Manfio e pela promotora eleitoral Paula Bond Peixoto. Representantes da comunidade também participaram e conferiram os dados inseridos nos equipamentos para a simulação de uma eleição.
O trabalho foi iniciado com a escolha de uma das 80 urnas já preparadas para a recepção dos votos dos eleitores inscritos em Palmital, Ibirarema, Campos Novos Paulista e Platina. A urna da 34ª seção foi utilizada para a auditoria, que foi acompanhada pelo advogado Matheus Valério de Melo Dias, pelo funcionário público Michel Alexandre da Costa e pelo diretor do JC, o jornalista Cláudio Pissolito. O trabalho foi iniciado com a apresentação de Carlos Alberto Guedes, chefe do Cartório Eleitora, que falou sobre as funções e a preparação dos dispositivos para a eleição.
Em seguida, Guedes rompeu o lacre da urna e inseriu um disco com o sistema de verificação para a inicialização dos testes de funcionamento e a conferência dos dados e fotos dos candidatos ao governo do Estado (João Dória e Márcio França) e à presidência da República (Jair Bolsonaro e Fernando Haddad). A auditoria também simulou um processo de votação, incluindo a emissão da zerézima para mostrar que o dispositivo não contém voto e do boletim de urna com os votos registrados pelos representantes da comunidade presentes ao Fórum. Também houve demonstração de alguns procedimentos de votação, como emissão de justificativa e a suspensão de voto para caso do eleitor não conseguir concluir a votação.
Mônica Mânfio falou sobre a transparência do processo de preparação das urnas, que pode ser acompanhado por todos os interessados, e informou disse que todas as denúncias feitas no primeiro turno não foram comprovadas, mostrando a segurança do sistema para as eleições no país. A juíza destacou também que a Justiça Eleitoral está alerta para fazer as orientações necessárias e atender a todas as demandas apresentadas pelos eleitores, além de enfatizar o trabalho sério desenvolvido pelo judiciário na manutenção da democracia e dos direitos dos cidadãos.