Um fato inusitado foi registrado por um leitor do JC no início da manhã de segunda-feira (26/05). Aviões comerciais, de rotas nacionais e internacionais com destino ao aeroporto de Guarulhos (Cumbica), estavam voando em círculos sobre municípios da região de Palmital e deixando as trilhas de condensação. O fato, confirmado com base nos registros do serviço Flightradar24.com, também foi verificado em outras cidades próximas, com registros feitos em Marília.
Conforme prints do Flightradar24.com enviados pelo leitor, pelo menos quatro aeronaves voavam em círculos sobre a região entre 7 e 8 horas de segunda-feira (26/05). Uma delas, um Boeing 737 da Gol que ia de Maringá para Guarulhos, estava circulando entre Palmital e Ourinhos. Outro, um Airbus A320 da SKY Airline, que fazia o itinerário de Lima (Peru) para o aeroporto de Cumbica, estava em trajetória circular entre Tupã e Rancharia.

Um Airbus A320 da Latam, que tinha o itinerário de Lima (Peru) para o aeroporto de Guarulhos, fez trajetória circular na área sobre o município de Presidente Prudente e cidades vizinhas. Houve ainda o Boenig 787-9 Dreamliner da Aeromexico, que vinha da Cidade do México para Cumbica, fazendo voou em círculos entre Marília e Bauru.


O leitor de fez os registros na zona rural e acompanhou os voos informou também que as aeronaves teriam sido desviadas para outros aeroportos. Contudo, em pesquisa feita na internet, o JC não conseguiu informações até o momento sobre eventuais problemas que atrasaram o procedimento de pouso em Cumbica e fizeram com que os aviões tivessem de aguardar nos céus do interior paulista.


TRILHAS – Aviões “riscando” o céu são características das chamadas de “contrails”, diminutivo para rastos de condensação, e aparecem quando o vapor de água se condensa e congela em torno do escape de um avião. Em anos recentes, um crescente número de pessoas acredita que os fenômenos são na verdade as conhecidas ‘chemtrails’, ou rastos químicos – uma teoria da conspiração bem estabelecida que afirma que estes rastos não advêm da condensação, mas sim de produtos químicos pulverizados pelo governo.