Liberdade política

Funcionários efetivos de órgãos públicos municipais, principalmente de cidades pequenas, trabalham sob pressão permanente devido às questões políticas que envolvem as atividades profissionais, pois invariavelmente são comandados por funcionários comissionados, aqueles nomeados por livre escolha dos prefeitos. Sob ordens de assessores, muitos que pouco conhecem a atividade pública ou as particularidades das instituições, acabam sofrendo uma espécie de patrulhamento ideológico pelo posicionamento político partidário que eventualmente manifeste ou que seja deduzido.

Com essa relação de dependência do assessor em relação ao efetivo e da subordinação do efetivo ao assessor, muitos funcionários antigos, com bastante experiência e longa carreira, acabam reféns das vontades e dos interesses políticos dos mandatários de plantão. Não raramente, são obrigados a adotar medidas contrárias às normas e até a cometer injustiças em nome do projeto de poder do grupo que detém o mandato. Assim se cria o distanciamento, acontecem os boicotes, as punições e até demissões injustas pela falta de sintonia entre o que é legal e o que pode ser de interesse político.

Leia a coluna completa na versão impressa do JC.

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Cláudio Pissolito

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