O prefeito Luis Gustavo Mendes Moraes reuniu secretários municipais, integrantes da equipe de administração, vereadores e gestores de entidades no final da tarde de quinta-feira (18/03) para pedir união de todos para o enfrentamento ao “pior momento” da pandemia do coronavírus.
O encontro ocorreu no salão da Secretaria de Educação, no antigo prédio do Fórum de Palmital. Luis Gustavo lembrou dos problemas da epidemia da Covid-19 com a saturação do sistema hospitalar no país, a insuficiência das vacinas e a expectativa de aumento ainda maior no número dos casos nas próximas semanas.

O prefeito disse que, diante do cenário sombrio, há a expectativa de que o governador João Doria anuncie nesta sexta-feira (19/03) restrições ainda maiores das atividades – até mesmo a decretação de lockdown no Estado. Luis Gustavo pediu que os integrantes do Executivo e do Legislativo se mantenham firmes para ajudar o município a enfrentar a pior fase da pandemia até o momento.
Como medidas emergenciais, Luis Gustavo anunciou que a Prefeitura vai reforçar o trabalho no setor de Assistência Social para garantir a alimentação e o suporte às pessoas afetadas pela crise financeira da pandemia. Ele também determinou ações em diversos setores para garantir a assistência à população
As interventoras Fabiana Paes e Nívea Damini falaram da situação alarmante na Santa Casa de Palmital, que enfrenta a escassez de insumos para aquisição, inclusive oxigênio e anestésicos para entubação, o esgotamento físico e psicológico das equipes devido à rotina estressante de trabalho e a falta de vagas em UTIs da região para pacientes graves. Elas afirmaram que, com três pacientes entubados na ala de isolamento, a entidade estava no limite dos serviços de suporte respiratório.
A secretária de Saúde Nádia Ortiz informou sobre a readequação do sistema atenção básica de Palmital que, a partir de segunda-feira (22/03), passa a atender apenas casos de emergência. Com isto, as unidades suspenderão consultas, exames e procedimentos eletivos. Ela destacou ainda que a saturação no sistema de saúde é generalizada no país e, em Palmital, ainda não houve o comprometimento dos serviços.