Mãe e padrasto são presos em flagrante por morte de menino de 4 anos

A mãe e o padrasto de um menino de 4 anos foram presos em flagrante em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, suspeitos da morte da criança. Thiffany Ribeiro e Silva, de 22 anos, e Jonatas Silva Monteiro, de 26, respondem pelo homicídio de Nathan Miguel Ribeiro Santos, que teria sofrido maus-tratos.

O casal foi à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Miguel Couto na tarde de quinta-feira da semana passada (16/01) com o menino. Os médicos constaram que Nathan já estava morto e viram diversos hematomas pelo corpo dele, o que levantou a suspeita de agressão. Os profissionais, então, acionaram o 20º BPM (Mesquita).

Thiffany Ribeiro e Jonatas Silva foram presos em flagrante pela morte de Nathan, de 4 anos — Foto: Reprodução
Thiffany Ribeiro e Jonatas Silva foram presos em flagrante pela morte de Nathan, de 4 anos — Foto: Reprodução

Aos PMs, Jonatas disse que o enteado caíra da cama três dias antes de sua morte. Na quinta-feira passada, enquanto estava sozinho com Nathan em casa — Thifanny havia saído para trabalhar —, o menino começou a se queixar de dores. O homem, ainda segundo seu relato, falou com a esposa e seguiu para a UPA com a criança.

Os policiais encaminharam o casal para a 58ª DP (Posse). De acordo com o delegado Tiago Venturini, titular da delegacia, parentes do padrasto e da mãe do menino confirmaram as agressões, que seriam para “educar” Nathan. O casal não quis prestar depoimento.

O corpo da criança passou por uma necrópsia no Instituto Médico-Legal (IML) de Nova Iguaçu. O enterro foi na tarde do último sábado, no Cemitério de Nova Iguaçu.

Outro caso

Dois dias antes da morte de Nathan, outra criança também morreu com sinais de agressão, também na Baixada Fluminense. Benjamyn Leonel da Silva, de 2 anos, deu entrada na UPA de Parque Lafaiete, em Duque de Caxias, com sinais de maus-tratos. Rafaela Vitória da Silva Ávila, de 18 anos, e Daniel Luiz Santana Viegas, de 22, mãe e padrasto do garoto, foram presos suspeitos de maus-tratos.

Benjamyn fora levado à UPA na noite do dia 13 de janeiro. Ele tinha os sinais vitais fracos. O quadro se agravou enquanto recebia atendimento médico. O menino acabou morrendo. Mais uma vez, hematomas no corpo da criança chamaram a atenção dos médicos, que acionaram a PM. Os policiais encaminharam a mãe e o padrasto para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF). Rafaela e e Daniel tiveram a prisão temporária decretada pela Justiça.

Fonte: O Globo

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