Matheus Henrique Donatt da Silva tem 12 anos e se emocionou com a visita dos policiais.
O menino Matheus Henrique Donatt da Silva, de 12 anos, morador de Guarujá, no litoral de São Paulo, realizou o sonho de ser policial militar por um dia. Diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal (AME), uma doença rara e sem cura, o menino explica que sempre admirou da profissão. “Eu fiquei emocionado. É muito bom poder realizar esse sonho”, afirma.
De acordo com o Ministério da Saúde, a AME é uma doença genética que interfere na capacidade do corpo em produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Sem ela, estes neurônios morrem e os pacientes perdem progressivamente o controle e força musculares, ficando incapacitados de se moverem, engolirem ou mesmo respirarem, podendo, inclusive, falecerem. Ainda segundo o MS, por ser rara, a incidência é de 1 caso para cada 6 a 11 mil pessoas.
Há cerca de dois meses, PMs passaram na rua da casa em que a família mora e as crianças do bairro comentaram sobre o sonho de Matheus ser policial. O sargento Gilmar Oliveira do Carmo conta que o menino se emocionou quando viu a viatura e que a rápida conversa que teve com ele ficou marcada na memória.
Comenta, ainda, que depois voltou ao local e procurou saber onde Matheus morava, pois queria fazer uma surpresa para ele. Então, encontrou a casa da família e marcou a visita, para esta semana.
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“Esse menino dá uma lição de vida para todos, é alguém que ensina. Eu acredito que tudo acontece por uma razão. Hoje eu posso dizer que nós que ganhamos o presente, pois ele é realmente alguém especial que ama muito a profissão”, diz.
A mãe de Matheus conta que os profissionais queriam fazer uma surpresa, mas como o menino tem uma saúde muito frágil, ela achou melhor preparar o filho aos poucos para o encontro. “Ele andou no carro, vestiu um uniforme, tirou fotos e ganhou um certificado. Foi mágico e muito importante para ele, ficamos extremamente felizes”, comenta.
Ela relata que o menino sempre se interessou pela profissão, principalmente quando o levava para a fisioterapia desde bebê. “Quando ele tinha dois anos nós saíamos muito para fazer o tratamento, ele via os carros e falava que quando fosse adulto ia ser policial também”, finaliza.
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Fonte: G1