Morreu na manhã de terça-feira (10) o homem de 28 anos espancado e queimado pelo dono de um supermercado e três funcionários, em Aparecida de Goiânia, Região Metropolitana da capital. Os suspeitos alegaram à polícia que a vítima foi flagrada furtando uma sandália.
O dono de supermercado e três funcionários foram presos. O g1 não localizou a defesa dos suspeitos até a última atualização desta reportagem. Segundo o delegado Adriano Jaime, eles confessaram o crime à polícia e um dos funcionários foi liberado após a audiência de custódia.
Morte
As agressões aconteceram na última sexta-feira (06/09) e, conforme a Polícia Civil (PC), após o crime, os suspeitos abandonaram a vítima em uma área rural. “A vítima conseguiu se arrastar e pedir ajuda em uma fazenda para um morador que estava próximo”, detalhou o delegado.
O homem estava internada em estado grave e respirando com ajuda de aparelhos em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). A morte dele foi confirmada pelo hospital na manhã de terça-feira (10/09).
Espancado e queimado
O homem foi espancado com uma barra de ferro e, segundo a polícia, os suspeitos atearam fogo nele com álcool. De acordo com o boletim de ocorrência, o homem foi deixado na zona rural do distrito de Nova Fátima, em Hidrolândia, com ferimentos e queimaduras no corpo.
“O morador foi o quem acionou a Polícia Militar e o Samu, a vítima ainda estava consciente e contou quem teriam sido os autores. Aos policiais, eles confessaram o crime, mas quando foi lavrado o auto de prisão em flagrante, eles permaneceram em silêncio”, disse o delegado.
Ainda segundo o boletim, o homem já havia sido preso por roubo e usava tornozeleira eletrônica, sendo monitorado desde março deste ano. Ao g1, o delegado explicou que, com a morte da vítima, o dono do supermercado e os funcionários são investigados por homicídio qualificado.
“A intenção é clara, foi de matar a pessoa. Ele ainda foi abandonado em um lugar que ele poderia ter morrido”, disse o delegado.
Fonte: g1