Motorista que atropelou catador de recicláveis diz à polícia que fugiu por não ter habilitação

Jovem é investigado em liberdade por lesão corporal culposa. Câmera de segurança flagrou quando a vítima, que teve o dedo decepado no acidente, foi atingida por um carro em alta velocidade em Pirajuí (SP).

O motorista que atropelou um catador de recicláveis em Pirajuí (SP) alegou à Polícia Civil que fugiu do local do acidente sem prestar socorro porque não tem carteira de habilitação. O atropelamento aconteceu no dia 20 de abril, mas foi registrado pela Polícia Civil uma semana depois.

Segundo o delegado César Ricardo do Nascimento, o jovem de 25 anos confessou o atropelamento e está sendo investigado em liberdade pelo crime de lesão corporal culposa na direção de veículo automotor, além da fuga do local do acidente.

“A vítima já foi ouvida em declarações e já ofereceu representação contra o autor dos fatos, informando que deseja processá-lo. Também foi oficiado ao hospital, solicitando cópia do prontuário médico da vítima e depois serão ouvidas as testemunhas dos fato”, explica o delegado.

Catador de recicláveis tem polegar decepado após atropelamento em Pirajuí — Foto: Reprodução
Catador de recicláveis tem polegar decepado após atropelamento em Pirajuí — Foto: Reprodução

A vítima Luís Carlos Neves, de 40 anos, contou à polícia que estava recolhendo reciclagem com seu carrinho quando foi atingido por um veículo em alta velocidade.

No acidente, o catador de recicláveis teve o dedo polegar decepado e perdeu o carrinho que utilizava para trabalhar. Uma câmera de segurança registrou o atropelamento. 

Vivendo de doações

Depois que foi atropelado, o catador de recicláveis contou à TV TEM que ficou com os movimentos da mão comprometidos e, por isso, acredita que vai ser difícil voltar a trabalhar empurrando carrinho. Desde então, Luís Carlos passou a viver de doações.

“Recebi algumas coisas da cesta básica e fizeram uma vaquinha [virtual] para eu conseguir comprar meu carrinho de novo. As pessoas são muito boas comigo”, detalha Luís.

A família da vítima afirmou, nesta segunda-feira (3), que Luís Carlos ainda não conseguiu comprar um carrinho novo para voltar a trabalhar. Ele trabalhava como catador de recicláveis há 14 anos e essa era sua única fonte de renda.

Fonte: G1

Compartilhe
Facebook
WhatsApp
X
Email

destaques da edição impressa

colunistas

Cláudio Pissolito

Don`t copy text!

Entrar

Cadastrar

Redefinir senha

Digite o seu nome de usuário ou endereço de e-mail, você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.