Uma mulher da Bahia entrou com uma ação na Justiça do Trabalho para conseguir licença-maternidade de um bebê reborn, após a empresa onde trabalha negar seu pedido. Ela alegou ter “profundo vínculo materno” com a boneca e pediu quatro meses de afastamento para cuidar dela, além do salário-família. A empresa rejeitou o pedido, afirmando que ela não era “mãe de verdade” e, segundo a ação, passou a constrangê-la diante dos colegas.
A recepcionista afirmou que a negativa da empresa gerou danos psicológicos e emocionais, além de questionamentos sobre sua sanidade mental no trabalho. Sua advogada solicitou também uma indenização por danos morais de R$ 10 mil e a rescisão do contrato. Porém, a Justiça da Bahia apontou falhas no processo, entre elas o uso indevido do nome de um advogado que alegou fraude.
Na terça-feira (27/06), a ação foi protocolada no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-BA). Com a repercussão negativa nas redes sociais e na imprensa, a mulher desistiu da ação na quinta-feira (29/05). A advogada explicou que a desistência ocorreu por conta dos ataques sofridos online. O juiz que homologou a extinção do processo solicitou apurações sobre eventuais irregularidades na atuação da advogada, envolvendo a Polícia Federal, o Ministério Público e a OAB da Bahia.
Fonte: DCM