Mulher internada após ingerir “falsa couve” tem lesão cerebral confirmada

mulher de 37 anos, internada em estado grave desde a última quarta-feira (08/10), após consumir uma planta tóxica acreditando que era uma folha de couve, passou por exames de imagem que apontaram uma lesão cerebral grave e possíveis sequelas. A informação é do último boletim médico divulgado no domingo (12/10), que foi confirmada pela Secretária de Saúde de Patrocínio, Luciana Rocha, no Alto Paranaíba (MG).

Outro paciente de 60 anos, segue internado em estado grave. Segundo a equipe médica, não foi possível suspender a sedação. Ele segue em coma induzido, com a ajuda de aparelhos para respirar.

A terceira vítima, que segue internada, é o idoso de 64 anos que foi extubado no sábado (11/10). O quadro dele é considerado estável, com possibilidade de alta nos próximos dias.

Segundo a secretária, um novo boletim médico deve ser divulgado, ao longo de segunda-feira (13/10).

Os três deram entrada na Santa Casa de Misericórdia em Patrocínio, na última quarta-feira (8), após passarem mal em uma confraternização na zona rural da cidade.

Segundo o CBMMG (Corpo de Bombeiros de Minas Gerais), ao menos quatro pessoas da mesma família teriam ingerido uma planta conhecida como “Fumo Bravo”, que é extremamente tóxica e não pode ser consumida. O vegetal visualmente se assemelha com uma folha de couve.

A planta teria sido preparada para o almoço e, logo após o consumo, as vítimas apresentaram mal-estar, dormência na perna, falta de força muscular, dificuldade de respirar e visão prejudicada.

Uma quarta vítima, de 67 anosteve sintomas mais leves e foi liberado na tarde da última quinta-feira (09/10).

De acordo com a Polícia Militar, a intoxicação teria ocorrido de forma acidental. Os agentes encontraram a planta nas proximidades da cozinha da residência, reforçando a hipótese de erro na identificação durante o preparo da refeição. O material suspeito foi recolhido para a Perícia Técnica da Polícia Civil, que realizará análises para confirmar a espécie e identificar eventuais substâncias tóxicas envolvidas.

Segundo a PCMG (Polícia Civil de Minas Gerais), um inquérito foi aberto para investigar o caso. “Os levantamentos preliminares realizados no local, indicam a possibilidade de envenenamento acidental, o que será investigado. O fato teria ocorrido durante o preparo do almoço, quando a planta foi confundida com couve.”

Fonte: CNN Brasil

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