Mulher não identificada morre depois de 24 anos em coma num hospital

Em junho de 2000, no Dia dos Namorados, ocorreu um trágico incidente no Centro de Vitória, no Espírito Santo, que marcaria o destino de Clarinha: encontrada atropelada e sem documentos, a mulher foi levada inconsciente ao Hospital da Polícia Militar (HPM), onde viveria por mais de duas décadas.

Ela faleceu na quinta-feira (14/03), após 24 anos em coma. Segundo o portal de notícias G1, a paciente, que nunca recebeu visitas, jamais teve a identidade confirmada. O nome ‘Clarinha‘ foi dado a ela pelo coronel Jorge Potratz, médico que a acompanhou desde o início.

A gente tinha que chamar ela de algum nome. O nome ‘não identificada’ era muito complicado para se falar. Como ela é branquinha, a gente a apelidou de Clarinha”, explicou Potratz ao G1.

O médico contou que, ontem, pela manhã, Clarinha teve um mal-estar. Já à noite, sofreu uma broncoaspiração e acabou não resistindo.

Sem documentos

Apesar de todos os esforços para verificar a identidade da mulher, seu corpo pode ser encaminhado para um sepultamento como “indigente” após passar pelo Serviço de Verificação de Óbito (SVO). A equipe médica do HPM, no entanto, está trabalhando para evitar essa situação e garantir um sepultamento digno.

A fonte destaca que ainda não há uma definição exata do que será feito, mas a equipe médica ressalta que, a princípio, o plano é não deixar que ela seja enterrada em um lugar qualquer.

Fonte: Aventura na História/UOL

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