Jéssica Rodrigues da Silva trabalhava em uma cooperativa em Santa Cruz do Rio Pardo (SP) quando foi sequestrada por Rodrigo Gonçalves da Silva, na tarde de quarta-feira (30). Ele morreu em troca de tiros com a PM, em Bernardino de Campos (SP).
O homem que sequestrou e matou a ex-companheira já havia sido tinha denunciado pela vítima por agressão um mês antes do crime, que aconteceu nesta quarta-feira (30). O suspeito morreu baleado em uma troca de tiros com a PM em Santa Cruz do Rio Pardo (SP) (relembre o caso abaixo).
De acordo com o delegado responsável pelo caso, no dia 30 de outubro, Jéssica Rodrigues da Silva, que tinha 32 anos, registrou boletim de ocorrência após ser agredida pelo ex-companheiro, Rodrigo Gonçalves da Silva, que tinha 36 anos.
Na ocasião, foi concedida a medida protetiva. Um inquérito para apurar o caso estava em andamento pela Delegacia de Defesa da Mulher.
Ainda segundo o delegado Renato Mardegan, Rodrigo possuía vários antecedentes criminais. Quando adolescente, Rodrigo Gonçalves da Silva, de 36 anos, respondeu por latrocínio envolvendo a morte de um taxista em Santa Cruz do Rio Pardo. Anos mais tarde, por ocorrências de roubo e tráfico de drogas.
Os crimes
De acordo com a polícia, Jéssica foi sequestrada pelo ex por volta das 16h30. Rodrigo obrigou a vítima a entrar no carro e, depois de matá-la, fugiu para Bernardino de Campos. O veículo foi flagrado durante a fuga por uma câmera de segurança.
Na Avenida da Cidade, na região central do município, ele foi abordado por uma equipe policial. Houve troca de tiros e Rodrigo foi baleado. Ele chegou a ser levado ao hospital da cidade, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Após ser verificado que Jéssica não estava no carro, buscam foram realizadas. O corpo da vítima foi encontrado na madrugada desta quinta-feira (1º), por volta das 2h, com várias marcas de tiro, algumas delas na cabeça, dentro da capela do Cemitério de Sodrélia, distrito de Santa Cruz do Rio Pardo.
O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). A polícia ainda apura o caso.
Fonte: G1