O tempo continua instável no centro-sul do país neste final de semana. A chegada de uma nova frente fria somada à umidade vinda da Amazônia irá provocar queda nas temperaturas e chuvas nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Ainda assim, nova nuvem de poeira pode se formar em algumas regiões.
As chuvas começam já no sábado (23/10) na região Sul, principalmente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, que podem registrar temporais com incidência de raios, granizo e fortes rajadas de vento. O sol volta à região no decorrer do domingo (24/10).
Em contrapartida, no domingo, a chuva segue em direção ao Sudeste, alcançando São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Mato Grosso – onde possivelmente serão registrados os maiores volumes pluviométricos no decorrer do dia.
A chuva forte irá marcar presença já pela manhã em todo o estado paulista e deve se prolongar durante o dia. Pancadas de chuva podem ser registradas em Minas Gerais (principalmente no Triângulo Mineiro) durante a tarde e na capital fluminense, à noite – após um final de semana de sol forte.
De acordo com César Soares, meteorologista da Climatempo, o clima frio deve durar até a próxima quarta-feira (27/10).
“A pior condição ocorre no domingo entre SP, MS, RJ e sul de MT e GO. Após isso as instabilidades perdem força e a chuva vai enfraquecendo. Entra em cena o ar frio, mas nessa época do ano, até o frio não dura muito tempo”, explica Soares.
NOVA NUVEM DE POEIRA
Ainda assim, não foi descartada a possibilidade da formação de novas nuvens de poeira no Mato Grosso do Sul, interior de São Paulo e no sul de Goiás e Minas Gerais no sábado (23/10).
“Nessas áreas teremos ventos fortes no sábado, antes da passagem da frente fria. Somado a isso, ainda temos o solo com camadas bem secas. Por isso, não está descartada a possível ocorrência desse tipo de fenômeno, principalmente no sábado”, diz Soares.
Segundo os especialistas, a formação é consequência de um fenômeno chamado de frente de rajada e consiste na combinação da poeira acumulada ao longo de semanas de estiagem com os fortes ventos que ocorreram antes das chuvas.
“Frente de rajada acontece toda vez que a gente tem o alinhamento de grandes nuvens carregadas que acabam gerando ventos fortes à sua frente”, explica Soares.
Fonte: g1