Até sexta-feira (17), a doença matou 928 vítimas, superando o total de vítimas de assassinatos, que foram 537 nos dois primeiros meses deste ano.
O número de mortes por Covid-19 já supera o de pessoas assassinadas no estado de São Paulo. Até sexta-feira (17), a doença matou 928 vítimas, superando o total de vítimas de assassinatos, que foram 537 nos dois primeiros meses deste ano.
Entre as pessoas que perderam a vida para o coronavírus estão a enfermeira Marceliane Maciel, de 53 anos. Ela morreu no dia 5 de abril após ficar 11 dias internada na Unidade Básica de Saúde (UBS) onde trabalhava, no Sacomã, Zona Sul da capital.
“Eu não tive como não me desesperar quando eu vi ela sendo sedada, entubada, eu não sou da área da saúde. Então para mim foi um choque muito grande”, falou o contador Fernando de Almeida, marido de Marceliane.
Ele também sentiu alguns sintomas da Covid-19, mas o resultado de seu teste para confirmar ou descartar a doença ainda não saiu.
De outro lado, o policial militar Felipe Buninick foi morto por criminosos na madrugada de sexta-feira durante o trabalho numa comunidade na cidade de São Paulo. Ele deixou a mulher e dois filhos.
Assassinatos sempre levaram medo as pessoas, mas neste ano a pandemia de coronavírus está assustando bem mais.
O número de mortes pela covid-19 é quase o dobro do número de pessoas assassinadas, em todo o estado em janeiro e fevereiro.
Em meio a tantas perdas, as famílias encontram consolo na superação daqueles que conseguiram se recuperar da doença.
O piloto de stock car Bruno Baptista, de 23 anos, ficou dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital, com 40% dos pulmões comprometidos. Atualmente ele termina o tratamento em casa.
“Venci essa batalha, umas das mais difíceis da minha vida. Se não a mais difícil. Muito difícil ficar no hospital, chorava toda hora. Pensei que ia morrer”, falou Bruno.
FONTE: G1
