O jogo começou

A prática da democracia participativa, que prevê a realização de eleições periódicas para a sucessão dos agentes políticos que respondem temporariamente pelo Executivo e Legislativo, representa o exercício pleno da verdadeira liberdade de manifestação do povo que, pelo poder da maioria, tem o direito de escolher seus representantes.

Não obstante a todos os defeitos do sistema democrático, considerado pelo grande líder Winston Churchill como “pior forma de governo, exceto por todas as outras formas que já foram tentadas na história”, ainda temos os que defendem a concentração de poder das ditaduras.

A liberdade de escolha preconizada pela democracia, que necessariamente deve ser praticada sob regras rígidas que garantam a absoluta equidade entre os que se dispõem a pratica-la, seja como dirigentes partidários, candidatos ou eleitores, garante que todos os que buscam o poder tem o direito de disputa-lo por meio do voto direto e secreto.

Portanto, a seleção final dos candidatos, ou a prova de competência para os cargos disputados no jogo democrático, é de responsabilidade exclusiva do cidadão apto a votar e, que, por sua opção, fica também responsável pelos mandatos dos eleitos.

“…a prova de competência para os cargos disputados no jogo democrático, é de responsabilidade exclusiva do cidadão…”

Iniciando a principal etapa do processo de escolha de dirigentes e legisladores municipais cujas eleições acontecem em 6 de outubro, representada pela campanha dos candidatos que se apresentam com seus currículos e suas propostas de trabalho, é preciso que o eleitor aja com muita consciência e, principalmente, com o pragmatismo necessário às boas escolhas.

A consciência e o pragmatismo significam evitar o voto em troca de favores ou de amizades, para que a escolha seja feita pela competência e não pelas promessas, para que o povo seja representado por aqueles que de fato possuem méritos e requisitos para os cargos.

Com a responsabilidade e a liberdade absoluta de fazer as escolhas, o eleitor se torna responsável pela eleição e pelo mandato do eleito e, em vez de idolatra-lo e defende-lo até mesmo nos erros, deve se tornar um crítico contumaz e cobra-lo pela confiança do voto que lhe foi conferido.

Assim sendo, a escolha deve ser criteriosa, muito bem refletida e livre de preconceitos ou de ideologia, pois o jogo democrático, que já começou, não permite erros ou enganos, sob pena do próprio eleitor e o povo em geral arcar com as consequências das más escolhas que comumente acontecem.

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Cláudio Pissolito

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