Levantamento feito pelo TCE – Tribunal de Contas do Estado – indica que em 39 municípios paulistas, incluindo Borá, as despesas para manutenção das câmaras municipais são superiores à arrecadação própria da Prefeitura (matéria no JC Online). O número revela o custo político absurdo e, provavelmente, desnecessário, pois esses aglomerados urbanos não deveriam ter essa autonomia administrativa que causa gastos elevados, reduz investimentos e motiva profunda desigualdade social. Não por acaso, na maioria das cidades abaixo de 30 mil habitantes são as Prefeituras e Câmaras as principais empregadoras da população.
Além dos municípios minúsculos, cujos gestores abrem mão de receita própria para conquistar simpatia política, o mesmo fenômeno se repete na maioria das cidades brasileiras. O mais grave é que, quanto menor a cidade, maior é o custo arcado por cada cidadão para manutenção dos cargos políticos que incluem prefeitos, vice-prefeitos, secretários, diretores, assessores e tantos outros cargos em comissão. No legislativo, o mínimo é de 9 vereadores e com direito a uma parcela fixa da receita do município, quase sempre muito superior ao custo da casa, que sempre tem margem para gastar cada vez mais.
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