Uma nova etapa do trabalho de combate à ocupação ilegal das margens do rio Paranapanema em Palmital foi realizada nesta semana. A operação envolve a Polícia Militar Ambiental e Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema) do Ministério Público de São Paulo, com o apoio da CTG Brasil. O trabalho, que visa desmobilizar as construções irregulares, ocorreu em área na Água do Cascalho, nas proximidades do clube Beira-Rio.
Em duas etapas anteriores da operação, realizadas desde março, haviam sido retiradas 14 construções ilegais na área dos antigos ranchos do Paranapanema, que foram desapropriados para a recuperação da mata ciliar durante o processo de instalação da usina de Canoas II nos anos de 1990. Entre quarta (27/04) e quinta-feira (28/04), a “Operação Canoas 2” contou com efetivo do 2º Pelotão da Polícia Ambiental de Assis e representantes do Gaema, além de equipe de funcionários da CTG Brasil.
O trabalho, que resultou na demolição de 16 ranchos, envolveu a utilização de barco, caminhão basculante e retroescavadeira. Todos os resíduos coletados foram encaminhados para local indicado pela Prefeitura. Em complemento ao trabalho de desmobilização da ocupação ilegal, há a identificação dos proprietários de imóveis.
De acordo com a Polícia Ambiental, as estruturas demolidas eram feitas de madeira e estavam com evidentes sinais de abandono, algumas parcialmente destruídas e sem possuir qualquer tipo de móvel, eletrodoméstico ou objeto de valor em seu interior. A situação, certamente, foi gerada pelas ações de fiscalização anteriormente realizadas, com a notificação de proprietários por infrações à legislação ambiental. Todas as autuações foram encaminhadas para investigação na Polícia Civil e ao Ministério Público.
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