Uma médica da Unidade de Pronto-atendimento (UPA) de Ourinhos (SP) foi agredida e ameaçada com uma faca por um paciente. O caso aconteceu na última quarta-feira (20/11), no feriado da Consciência Negra.
A médica, que é responsável pelos procedimentos de suturas de cortes, contou, em entrevista à reportagem da TV TEM, que terminava de atender uma paciente enquanto o suspeito já aguardava em outra sala com um dos braços sangrando por ferimentos de faca. Ela pediu para não ser identificada.
Segundo o que o paciente, de 38 anos, contou durante o atendimento, ele havia se envolvido em uma briga em um bar. Uma técnica de enfermagem auxiliou a médica no atendimento e presenciou as agressões. De acordo com os relatos, o homem entrou na sala de suturas, fechou a porta e apagou a luz. A técnica de enfermagem disse que não era para fechar, porém, ele não atendeu.
Nesse momento, ele começou a agredir a médica, batendo cabeça dela contra a parede, puxando a vítima pelo cabelo, momento em que ele puxou a tesoura de seu bolso e a técnica empurrou mesa para cima dele, ele soltou cabelo da vítima e começou ameaçá-las com instrumento.
As duas conseguiram fugir por outra saída e começaram a gritar por socorro, foi quando o segurança conseguiu conter o homem. A Guarda Municipal foi acionada, e levou o suspeito até a Central de Polícia Judiciária, onde foi feito o boletim de ocorrência de lesão corporal e o homem liberado.
Em nota, a Associação da Santa Casa de Misericórdia de Ourinhos, responsável pelo gerenciamento da UPA, disse que “repudia qualquer ato contra a integridade física de seus profissionais e lamenta profundamente, tais atos”, diz o texto.
Ainda na nota, a associação “ressalta o compromisso com a segurança e bem-estar de todos, portanto, esclarece que medidas administrativas e legais estão sendo adotadas junto aos órgãos responsáveis a fim de coibir qualquer ato análogo.”
A nota diz ainda que “novas ações serão adotadas objetivando intensificar o cuidado com nossos prestadores de serviços, colaboradores e usuários”. Porém não esclarece que novas ações serão essas que devem ser adotadas.
Fonte: g1