Padrasto é preso por jogar enteado em córrego; menino foi resgatado com hipotermia

Um homem de 24 anos foi preso em flagrante na quarta-feira (06/03), em Leme (SP), suspeito de ter jogado o enteado, de 5 anos, no córrego Ribeirão do Meio, próximo ao bairro Itamarati. O menino foi encontrado por uma mulher que passava no local e encaminhado com hipotermia à Santa Casa de Leme e, depois transferido para a Santa Casa de Araraquara.

A criança disse que o atual companheiro da mãe, o qual ele também chama de pai, o jogou no córrego. O homem vai responder por tentativa de homicídio. O g1 não conseguiu contato com a defesa dele até a última atualização da reportagem.

Desaparecimento

Segundo a avó paterna da criança, as buscas pelo menino começaram ainda na madrugada de quarta-feira (06/03) quando o suspeito disse que levantou para ir ao banheiro e não viu o enteado na cama. Eles moram no Jardim Santa Rita.

No momento do desaparecimento, a mãe da criança estava com a outra filha, uma bebê de nove meses, no hospital devido a uma infecção no intestino.

Ao ser encontrado, o menino contou que o padrasto o havia jogado na água. As polícias Civil e Militar iniciaram a busca pelo o homem, que tentou fugir, mas foi encontrado e preso em flagrante.

Como o suspeito estava ferido, ele também foi encaminhado ao hospital e está internado sob escolta. A Polícia Civil investiga para descobrir a motivação do crime.

Avô registrou desaparecimento

Caso foi registrado no Plantão Policial de Leme (SP) — Foto: Rebeca Branco/EPTV

Caso foi registrado no Plantão Policial de Leme (SP) — Foto: Rebeca Branco/EPTV

Ainda na madrugada de quarta-feira (06/03), o avô materno do menino procurou a polícia depois de receber a notícia do desaparecimento do neto pelo próprio suspeito de crime.

Ele disse aos policiais que sua filha é mãe de duas crianças – o menino que desapareceu e uma bebê de nove meses – e que ela estava no hospital com a filha menor, enquanto o menino estava sob os cuidados do padrasto.

O homem também disse aos policiais que, desde junho de 2022, a filha é companheira do suspeito.

O padrasto disse ao avô que a criança havia ido à igreja com seu pai e teria voltado por volta das 22h. Quando chegou, a criança ficou com ele, um primo e uma amiga em frente a casa que moram até por volta das 23h30, quando foi dormir.

O suspeito também disse que por volta das 2h15 levantou para ir ao banheiro e viu que o menino não estava na cama. Que depois disso avisou o pai da criança, o avô materno, fez buscas e acionou a Polícia Militar.

Segundo o boletim de ocorrência, o avô da criança disse à polícia que notou que os pedais do carro usado pelo padrasto estavam sujos de barro.

O avô também disse que a criança já relatou ter sido agredida fisicamente pelo padrasto, mas que nunca foi registrado boletim de ocorrência.

Fonte: g1

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Cláudio Pissolito

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