Palmital registra aumento na produtividade da soja; startup aponta queda no rendimento nacional

Palmital tem a agricultura como base da economia, fazendo com que a riqueza municipal esteja condicionada ao rendimento das lavouras. Para esta safra de verão, conforme apurado pelo JC, há um panorama positivo na cultura da soja devido à produtividade apurada até o momento estar acima da média anual. De acordo com técnicos, as plantações tiveram melhor desenvolvimento devido ao clima favorável e à menor incidência de pragas e doenças.

Segundo o agrônomo Elquiner Bitta Cardoso de Oliveira, gerente da unidade da Coopermota de Palmital, as lavouras de soja colhidas até o momento em 2023 estão com uma produtividade média de 160 sacas por alqueire. Com base nesta informação, apura-se que o rendimento é aproximadamente 30% maior que a média de as 120 sacas apurada nas safras de verão anteriores.

Elquiner explicou que o principal fator foi o clima favorável desde o final do ano passado, com volume de chuvas adequado e precipitações bem distribuídas, contribuindo para o bom desenvolvimento das plantas. O agrónomo enfatizou ainda os poucos problemas causados por praga e doenças. “Não houve nada que limitasse a produção”, destacou.

MENOR PRODUÇÃO NACIONAL

Consultorias especializadas em agronegócio, assim como a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), apontam safra brasileira 2022/23 de soja acima das 150 milhões de toneladas. Porém, a startup 4intelligence divulgou na quarta-feira um informe apontando que o rendimento será de 146 milhões de toneladas.

Utilizando imagens de satélite, a empresa monitora regiões produtoras de soja, gera dados climáticos georreferenciados e acompanha o desenvolvimento das lavouras. No total, são acompanhados 950 municípios com 34,3 milhões de hectares de cultivo de grãos.

A 4intelligence ressaltou que a atual safra é marcada por estresses hídricos pontuais no Centro-Oeste, devido à irregularidade das chuvas nos meses de plantio. Para o Mato Grosso há a expectativa de queda de 7,7% na produção e, para Goiás, de 2,8%. Porém, em áreas com mais pluviosidade no Sul e Sudeste, é estimado aumento no rendimento.

Confira mais informações na versão impressa do JC

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