Papa Francisco dá benção de Páscoa e pede desarmamento global

O papa Francisco apareceu neste Domingo de Páscoa (20/04), para abençoar os fiéis que acompanhavam as celebrações da data na Praça São Pedro, no Vaticano. “Irmãos e irmãs, Feliz Páscoa!”, disse Francisco, arrancando aplausos da multidão. Depois da missa, ele ainda fez uma aparição no papamóvel, para saudar os fiéis que não conseguiram entrar na praça.

O pontífice segue se recuperando de um quadro de pneumonia que o deixou internado por 38 dias.

Apesar da aparição, Francisco não celebrou a Missa de Páscoa na praça, delegando-a ao Cardeal Angelo Comastri, arcipreste aposentado da Basílica de São Pedro. Mas, após o término da missa, Francisco apareceu na varanda da galeria sobre a entrada da basílica. Francisco acenou da varanda e pediu a um assessor que lesse seu discurso.

Durante a mensagem, Francisco expressou preocupação com a situação humanitária em Gaza, classificando-a como “dramática e ignóbil”. Ele apelou por um cessar-fogo imediato, pela libertação dos reféns e pela assistência à população faminta que anseia por paz. O Papa também alertou sobre o “clima de antissemitismo crescente que se espalha no mundo inteiro”.​

“Nenhuma paz é possível onde não há liberdade religiosa nem liberdade de pensamento e de expressão”, afirmou o pontífice, exortando os líderes políticos a “não ceder à lógica do medo que aprisiona” e a “derrubar as barreiras que criam divisões”. Ele reiterou seu apelo pelo desarmamento global.

A caminho da basílica, Francisco encontrou-se brevemente em seu hotel com o vice-presidente dos EUA, J.D. Vance, que estava passando a Páscoa em Roma com sua família.

Recuperação

Francisco apareceu em público apenas algumas vezes desde que retornou ao Vaticano. Durante a semana santa, o papa não participou dos serviços solenes de sexta-feira e sábado.

Francisco reduziu drasticamente sua carga de trabalho, seguindo as ordens médicas de dois meses de convalescença e fisioterapia respiratória para melhorar sua função pulmonar. Ele ainda parece precisar de grande esforço para projetar sua voz, e sua respiração continua difícil.

Antes de domingo, sua maior saída havia sido uma visita à prisão no centro de Roma para passar a Quinta-feira Santa com os detentos. A visita deixou claras suas prioridades enquanto se recupera lentamente: passar tempo com as pessoas mais marginalizadas.

Fonte: Veja

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Cláudio Pissolito

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