Para evitar coronavírus, bispo de Assis orienta que fiéis evitem cumprimentos ou rezem o Pai-Nosso de mãos dadas

O bispo dom Argemiro de Azevedo, da Diocese de Assis, emitiu na quarta-feira (11/03) a Circular 04/2020 que tem a finalidade de fazer orientações pastorais para evitar a riscos de transmissão do coronavírus na Igreja Católica de região, que inclui as paróquias de Palmital e Platina. Entre as recomendações está a diretiva de que sejam evitados cumprimentos e que os fiéis não façam a oração do Pai-Nosso de mãos dadas durante missas e celebrações.

 

A medida também chama a atenção para que padres e ministros adotem procedimentos de prevenção ao ministrar a eucaristia e sacramentos durante missas. O documento orienta que os locais de celebrações com concentração de pessoas, como as igrejas e capelas, estejam ventilados e arejados. Dom Argemiro indicou ainda a realização de ações educativas para a conscientização da população contra a doença. 

 

Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou a pandemia do novo coronavírus (Covid-19), com a confirmação de milhares de vítimas em diversos países do mundo. A epidemia já causou o cancelamento de diversos eventos de concentração de público e está mudando os hábitos das pessoas, que devem se abster do contato físico para evitar a transmissão, contribuindo para frear a escalada da doença.

 

O documento do bispo é direcionado a padres, diáconos, ministros de eucaristia, agentes pastorais e fiéis da Diocese de Assis. “Considerando o valor da vida e ciente da responsabilidade da Igreja em evitar situações que facilitem a transmissão de doenças, sobretudo o novo coronavírus, venho por meio desta circular, determinar as seguintes orientações pastorais”, diz o texto.

 

Conforme a Circular 04/200, estas são as orientações durante missas e celebrações:

– Omitir a saudação de paz, bem como o costume de rezar a oração do Pai-Nosso de mãos dados;

 

– Distribuir a Sagrada Comunhão Eucarística somente sob a espécie de pão e na mão do fiel;

 

– Distribuir a Sagrada comunhão aos doentes com particular atenção, sobretudo se vários doentes forem visitados em sequência;

 

– Manter ventilados os locais onde acontecem as celebrações;

 

– Orientar os fiéis sobre atitudes básicas que previnem contágio.

CONFIRA A ÍNTEGRA DO DOCUMENTO

 

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Cláudio Pissolito

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