PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS: PERDÃO NÃO TEM PREÇO!

Você, certamente, já teve alguma encrenca com alguém; algum desentendimento; alguma diferença; alguma palavra mais dura; alguma desavença; alguma briga; alguns empurrões; alguma dificuldade; algum mal-estar, algum bate-boca… Mas, quem nunca teve? Isso é humano. A vida tem dessas coisas!

Afinal de contas, o que devemos fazer?

É mal ignorar tais situações. É muito mal fazer de conta que elas existem. Muito pior, ainda, é não tratá-las como problema humano, que precisa atenção, direção, decisão e resposta.

É verdade! As vezes tratamos os nossos problemas de convivência de maneira tão irresponsável que criamos, dentro de nós mesmos, um depósito de coisas mal resolvidas. E, isso é muito grave! Aliás, o que a gente não resolve, a vida devolve. O que nós abandonamos em nossos “porões”, se transforma em “fantasma” e nos incomoda; nos assombra a vida toda.

Até quando vamos ignorar, fazer de contas ou deixar pra lá nossos problemas?

Sabe aquele problema de herança que ficou enroscado no orgulho ou na ganância, no ódio ou na vingança? Virou fantasma! É uma verdadeira assombração! Resolvam! A vida é muito curta para permanecer enroscada em dinheiro, terras, bens.

Tudo aquilo que pesa em nossos ombros não pode, simplesmente, virar um fantasma. Tudo o que pesa nos ombro é porque, antes, machucou o coração. O remédio, então, e o perdão.

É verdade que a pessoa que “agride” a outra com qualquer tipo de pecado esquece logo, talvez nem se dê conta da gravidade de sua ação, mas quem sofre a “agressão”, não esquece; porque a dor, a vergonha, o trauma, o medo… mantém aquilo vivo, enquanto não for, sabiamente, enfrentada.

Perdoe! Reconcilie-se com quem feriu você, com qualquer agressão de pecado.

O Perdão refrigera a alma, devolve a paz, reanima, reconstrói, traz esperança, fortalece o coração, inspira sonhos… o Perdão liberta e salva!

Mas, não são, somente, o que as pessoas fazem conosco que pesam na vida. O que nós mesmos fazemos pesa tanto quanto. Nossos pecados nos assombram, também. Quem sabe, até mais, como culpa. A culpa é um fantasma impiedoso! A culpa desqualifica e enfraquece qualquer pessoa: traz insegurança, esconde a palavra, fecha os horizontes, produz a depressão, tira o sono, “engessa” os braços e pernas…

Até quando você vai permitir que o seu interior, lugar de gestação de vida, fique conservando tantas frustrações e morte? Vai! Toma coragem! Retome os problemas: converse, aconselhe-se, confesse-se, tome de decisões, veja a vida com novas possibilidades. É possível viver feliz, apesar do nosso passado.

Perdoe-se! Reconcilie-se consigo mesmo. Dê a si mesmo uma nova chance!

PE. EDIVALDO PEREIRA DOS SANTOS

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