Polícia busca identificar taxista suspeita de chamar manicure de ‘macaca’

O setor de investigação do 2º Distrito Policial foi acionado para identificar a taxista denunciada por injúria racial contra uma manicure negra, em Itapetininga (SP), na segunda-feira (21).

Segundo a delegada Valéria Morat, o boletim de ocorrência foi registrado como autoria desconhecida. “Agora, a polícia vai começar as diligências para identificar e encontrar a condutora do táxi”, conta.

Hilda Maria de Campos contou que trabalha na região central da cidade e pegou o táxi na rua, por volta das 11h. Segundo a manicure, durante a viagem, a motorista teria dito que “só pegava preto porque precisava de dinheiro”.

“Quando o carro parou perto da minha casa, ela falou: ‘chegou no seu ponto, macaca. Desce’. Na hora, eu fiquei em choque. Não fiz nada pra ela. Depois eu desci do carro, paguei a viagem, peguei outro táxi e fui à delegacia fazer o boletim de ocorrência”, conta.

Após a identificação da motorista, a delegada pretende convocar as duas partes para depor.

“Primeiro, vamos chamar a Hilda para ela contar novamente tudo o que aconteceu”, completa Valéria.

A injúria racial consiste em ofender a honra de alguém valendo-se de elementos referentes à raça, cor, etnia, religião ou origem.

O crime está previsto no artigo 140, parágrafo 3º, do Código Penal, que estabelece a pena de reclusão de um a três anos e multa, além da pena correspondente à violência, para quem cometê-la.

Fonte: G1

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