Polícia Civil prende acusado de roubo e investiga crimes eletrônicos em Palmital

A Polícia Civil realizou na quarta-feira da semana passada (22/12) sua última operação do ano em Palmital, que teve o foco no combate a crimes patrimoniais. Os 18 policiais civis, que atuaram sob o comando do delegado Mateus Silva, realizaram a prisão de um acusado de roubo e cumpriram mandados de busca, que foram expedidos pela Justiça da Comarca, para apurar a atuação de uma quadrilha especializada em crimes eletrônicos na cidade.

Policiais cumpriram mandado de prisão temporária (30 dias) contra um rapaz de 22 anos, já conhecido nos meios policiais, acusado de praticar assalto no centro de Palmital. Conforme dados policiais, o jovem agiu com um comparsa para subtrair celulares de três adolescentes que estavam na praça da Bíblia, na área da Fepasa, durante noite de 14 de dezembro. O caso continua sob investigação da Polícia Civil, que também identificou o outro autor do crime.

As equipes policiais cumpriram seis mandados de busca e apreensão contra quatro alvos, sendo dois comerciantes com idades de 27 e 37 anos, além de dois homens de 33 e 27 anos. Eles seriam integrantes de uma quadrilha que, por meio da obtenção ilegal de dados bancários e pessoais de vítimas, vem realizando furto qualificado mediante a fraude eletrônica em Palmital.

De acordo com o delegado, os integrantes do grupo conseguem dados verdadeiros, supostamente de um comparsa do MT, e os utilizam para fazer a compra de produtos pela internet ou mesmo obter valores por meio de máquinas de cartão. “Eles até criaram links falsos de produtos para conseguir obter dinheiro com as informações das vítimas”, explicou Mateus Silva.

Durante a operação, conforme o delegado, foram apreendidos produtos eletroeletrônicos adquiridos pelos suspeitos e notas fiscais em nome de terceiros. Também havia duas máquinas de cartão usadas para obter dinheiro. “Apuramos que um dos envolvidos, que tem comércio lícito, forneceu máquinas de cartão para uso dos dados com o objetivo de obter dinheiro, ao invés das compras fraudulentas”, informou.

O delegado explicou que a investigação foi iniciada a partir de denúncia de uma pessoa, que recebeu mensagens de um dos envolvidos com conteúdo de ostentação sobre os crimes, que já duravam cerca de quatro meses. Mateus Silva disse que, conforme estimado, os acusados teriam feito transações que totalizaram R$ 7 mil nas máquinas de cartão. Com relação às compras online, cujas vítimas são de todo o Brasil, a polícia prevê inicialmente que os golpes superaram os R$ 10 mil.

Mateus Silva afirmou que há evidências de que, pelo menos dois dos acusados, tenham participação ativa nos crimes pela internet. “Ainda estamos averiguando a situação dos outros dois no esquema, apurando se são partícipes ou servem como ‘laranjas’ para as operações”, informou. O delegado disse ainda que, durante o inquérito, os acusados também poderão ser enquadrados nos crimes de lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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