A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Ourinhos concluiu o inquérito por duplo homicídio qualificado e associação criminosa que apontou cinco membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) como responsáveis pelas mortes. O crime ocorreu no dia 21 de julho em Salto Grande, onde dois jovens foram mortos em uma estrada rural, em meio a um milharal, às margens da Rodovia Raposo Tavares (SP-270).
Três acusados já estão presos na Penitenciária de Cerqueira Cesar e outros dois estão foragidos. As prisões ocorreram no dia 5 de outubro, em Bauru (SP) e contou com a participação de ao menos 30 policiais civis de toda a região. De acordo com o delegado João Beffa, as vítimas pertenciam ao PCC e foram mortas em consequência do chamado ‘Tribunal do Crime”.
Luiz Fernando da Silva de 31 anos e João Vitor Elias Alves de 21 anos, ambos moradores em Bauru eram acusados pelos membros da facção de terem executado e carbonizado um adolescente portador de necessidades especiais, que teria furtado drogas da biqueira pertencente a João Vitor, em Bauru.
Após a morte do jovem em Bauru, ambos foram “julgados” e condenados à morte pela facção, que, para dificultar o trabalho da polícia, resolveu executar Luiz e João em Salto Grande, o que aconteceu na manhã do dia 21 de julho, por volta das 9h30.
Os integrantes da facção estavam em três carros, que foram identificados e apreendidos pela polícia. Imagens de câmeras de segurança auxiliaram as investigações. Já estão presos: C. V. S. de 32 anos, L. C. P. de 30 anos e S. W. S. O. de 23 anos. Estão foragidos: A. L. R. de 59 anos e B. A. I. C. de 31 anos.
Fonte: Passando a Régua
