Polícia identifica elemento tóxico em cerveja Belorizontina

Uma perícia da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) encontrou a substância dietilenoglicol em exames preliminares realizados em  duas garrafas da cerveja Belorizontina, marca da cervejaria Backer. Se ingerido, o dietilenoglicol pode causar forte insuficiência renal, hepática e até matar.

 

Um pronunciamento da Polícia Civil em conjunto com o Procon do Estado de Minas Gerais, ligado ao Ministério Público mineiro, foi realizado na noite de quinta-feira (09/01) para informar que a substância foi encontrada em garrafas encontradas com consumidores. Eles apresentaram sintomas de uma “síndrome desconhecida” que causava visão turva, enjoos, vômitos, insuficiência renal e alterações neurológicas.  As garrafas foram  recolhidas por agentes da Vigilância Sanitária municipal.

 

 Segundo o coordenador do Procon-MG, Amauri Artimos da Matta, os lotes das cervejas contaminadas são dos números L1 1348 e L2 1348. “Pedimos que as pessoas tenham comprado a cerveja Belorizontina desses lotes não consumam e se possível, passem as garrafas aos órgãos competentes para que mais análises sejam feitas”, afirmou da Mata.

 

Desde o último domingo (05/01), informações não confirmadas na  internet têm relacionado a cerveja Belorizontina a síndrome desconhecida identificada em pessoas que moram ou visitaram o Buritis, bairro da capital mineira.

 

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais confirmou que o quadro foi identificado em oito homens, entre 26 e 64 anos, que estiveram no bairro Buritis. Um deles morreu em Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira.

 

Na tarde de quinta-feira, a Polícia Civil esteve na fábrica da cervejaria Backer para colher material. O superintendente da Polícia Técnico-Científica da PCMG, Thales Bittencourt de Barcelos, porém, explicou que a substância tóxica foi identificada em garrafas já abertas.

 

“As análises das  amostras colhidas na cervejaria Backer ainda são iniciais. Não é possível afirmar como a substância foi parar dentro dessas garrafas”, salientou. Ele informou também que o dietilenoglicol é utilizado em serpentinas para gelar cervejas.

A responsabilidade da empresa ainda não está esclarecida. “Essa declaração não é para afirmar a culpabilidade da empresa. Estamos informando o que já temos porque existe o risco a consumidores”, destacou Amauri da Mata. Segundo a Polícia Civil, o inquérito policial se inicia  após essa análise, e tem 30 dias para identificar responsáveis.

Fonte: TopBuzz

Compartilhe
Facebook
WhatsApp
X
Email

destaques da edição impressa

colunistas

Cláudio Pissolito

Don`t copy text!

Entrar

Cadastrar

Redefinir senha

Digite o seu nome de usuário ou endereço de e-mail, você receberá um link para criar uma nova senha por e-mail.