À polícia, os moradores informaram que todos teriam ido a uma festa em uma outra república, no domingo (17), dia anterior à morte, e que Joaquim Felipe Feliciano Espíndola, de 18 anos, passou mal. Jovem era recém-ingresso no curso de engenharia elétrica da Unesp de Bauru (SP).
A Polícia Civil de Bauru (SP) abriu um inquérito policial para apurar o que ocasionou a morte do jovem de 18 anos, calouro na Universidade Estadual Paulista (Unesp), encontrado morto em uma república de estudantes, em Bauru, na segunda-feira (18).
De acordo com a corporação, o caso foi registrado como morte suspeita e a polícia aguarda o resultado dos laudos necroscópico e toxicológico para dar andamento às investigações.
Ainda durante o processo, moradores da república serão chamados a depor. O prazo inicial para conclusão do inquérito é de 30 dias.
Joaquim Felipe Feliciano Espíndola foi encontrado pelos demais moradores já sem vida.
De acordo com o boletim de ocorrência, um dos moradores estranhou que o jovem não tinha acordado mesmo já sendo tarde e que, após procurá-lo, verificou que ele estava roxo e sem respirar. O óbito foi confirmado ainda no local pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
À polícia, os demais moradores informaram que todos teriam ido a uma festa em uma outra república, no domingo (17). Ao retornarem, Joaquim teria vomitado, se despedido dos demais moradores e ido dormir.
O estudante era calouro do curso de engenharia elétrica, que teve início das aulas no dia 26 de fevereiro. Recém-ingressante no ensino superior, Joaquim havia completado 18 anos exatamente um mês antes da morte, no dia 18 de fevereiro.
Em comunicado aos alunos, a Unesp lamentou a morte do estudante. “Nossos sinceros sentimentos aos familiares e amigos”, diz a nota assinada por José Alfredo Covolan Ulson, diretor da Faculdade de Engenharia de Bauru (FEB).
Natural de Andradina (SP), o jovem foi sepultado na tarde de terça-feira (19), no Cemitério Rosa de Saron, na cidade natal.
Fonte: G1