PM esteve no local ainda na segunda-feira (09/05). Dupla, por ser menor de idade, foi ouvida e liberada.
A Polícia Militar informou nesta terça-feira (10/05) que, após ter conhecimento de que pessoas armadas teriam sido vistas nas proximidades da escola estadual de ensino fundamental Lourenço Almeida Senne, em Marília (SP), esteve no local, identificou e localizou os dois suspeitos, ainda na segunda-feira (09/05).
Segundo a PM, a equipe se dirigiu ao local, no bairro Polon, e acompanhou a saída e entrada dos estudantes. Em contato com os funcionários e estabelecimentos vizinhos, foi possível identificar os dois suspeitos que proferiram ameaças, sendo que eles não são estudantes do local.
A ocorrência foi registrada na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Bauru, e a dupla, por ser menor de idade, foi ouvida e liberada, junto às vítimas e funcionários da escola.
Conforme explicou o delegado responsável pelo caso, Wilson Carlos Frazão, alunos afirmaram que viram uma pessoa armada no estacionamento do supermercado ao lado da escola. Porém, até o momento, nenhuma arma foi localizada.
Ainda conforme o delegado, os suspeitos estavam com uma faca quando foram abordados pela PM e confessaram que ameaçaram os alunos da escola por conta de um desentendimento entre eles.
A Polícia Civil continua as investigações para confirmar se havia pessoas armadas nas proximidades da escola.
Questionado pelo g1 sobre o caso, a Secretaria Estadual de Educação informou que, por não serem suspeitos ligados à escola, as aulas seguem normalmente.
Relembre o caso
Alunos da escola estadual de ensino fundamental evacuaram o local após denúncias de que pessoas armadas teriam sido vistas nas proximidades. O caso ocorreu na manhã de segunda-feira.
Segundo apurado pela reportagem da TV TEM, a movimentação dos pais foi intensa durante a tarde para que os filhos fossem retirados às pressas do local.
“A gente estava no recreio, quando disseram que dois homens estavam no estacionamento do mercado. Disseram que eles apontaram uma arma, mas não sabemos que tipo de arma era. Aí virou uma gritaria, todo mundo chorando, a diretora pegou o microfone e pediu para a gente se acalmar. A escola tem pouco mais de 320 alunos e metade foi embora”, disse uma aluna à TV TEM.
A coordenadora de turma Franciele Domingos explicou à TV TEM que foi até a escola preocupada para buscar a filha, mas, no local, as professoras alegaram que não houve invasão e que nenhum aluno foi ferido.
Na ocasião, o g1 questionou a Secretaria Estadual de Educação, que informou que a gestão escolar acionou a Ronda Escolar, que esteve no local e não constatou nenhuma irregularidade. As aulas seguiram normalmente.
Fonte: G1
