Populares invadem e destroem residência de homem que esquartejou Matheus Bernardo

A casa de Luís Fernando Silla de Almeida, 46 anos, que confessou o homicídio e esquartejamento de Matheus Bernardo Valim, de 10 anos, foi invadida e teve vários cômodos destruídos por populares na manhã de quinta-feira, 19 de dezembro. O imóvel, localizado no bairro Vila Central, foi alvo de ataques após a revolta da população com o crime brutal, detalhado pelo delegado Tiago Bergamo em entrevista coletiva realizada ontem, 18 de dezembro.

Segundo apuração da nossa reportagem, a residência estava sendo preservada pelo policiamento militar desde o início das investigações, com o objetivo de evitar depredações e proteger possíveis evidências. No entanto, no momento da invasão, não havia nenhuma viatura no local.

Invasão foi registrada na manhã desta quinta-feira, 19 de dezembro – FOTO: Portal AssisCity

O Portal AssisCity entrou em contato com a Polícia Civil e a Polícia Militar para obter mais informações sobre o episódio, mas, até o momento, não houve retorno.

Histórico do caso

Luís Fernando Silla de Almeida foi preso na última terça-feira e confessou o assassinato de Matheus Bernardo, que desapareceu no quarta-feira, 11 de dezembro. Segundo a investigação conduzida pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Assis, o homem atraiu a criança até uma área de mata na Vila Tênis Clube, onde desferiu uma pedrada que a deixou inconsciente. Em seguida, ele buscou uma serra em casa, retornou ao local e desmembrou o corpo, na tentativa de dificultar sua identificação e ocultação.

Durante depoimento, Luís Fernando afirmou que ouvia vozes que o incentivavam a cometer o crime e confessou sentir inveja da felicidade das crianças. De acordo com o delegado Tiago Bergamo, responsável pelo caso, há indícios de distúrbios psicológicos, mas o suspeito não tinha acompanhamento médico ou psiquiátrico. Além disso, outras linhas de investigação estão sendo seguidas.

Investigação sob sigilo

Luís Fernando foi transferido para uma penitenciária da região, onde cumpre prisão temporária enquanto o inquérito está em andamento. O delegado Bergamo informou que o caso segue sob sigilo devido à gravidade dos fatos e para preservar a integridade das investigações.

“Ainda estamos em busca de partes do corpo que não foram localizadas e coletando outras provas que serão fundamentais para o encerramento do inquérito. Temos 30 dias para concluir as investigações e estamos empenhados em esclarecer todos os detalhes”, afirmou Bergamo em coletiva realizada nesta quarta-feira, 18.

O caso segue gerando grande comoção e revolta não apenas na cidade de Assis, mas em todo o país. A equipe do Portal AssisCity continuará acompanhando os desdobramentos e trará novas informações assim que disponíveis.

Fonte: AssisCity

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